sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Ana botafogo


Ana Botafogo (Rio de Janeiro, 9 de julho de 1957) é uma bailarina brasileira.
Começou a estudar ballet clássico em sua cidade natal e a dançar profissionalmente na França, no Ballet de Marseille. Frequentou ainda a Academia Goubé na Sala Pleyel, em Paris (França), a Academia Internacional de Dança Rosella Hightower, em Cannes (França), e o Dance Center-Covent Garden, em Londres (Inglaterra).
Desde 1981 é a primeira-bailarina do Theatro Municipal do Rio de Janeiro já tendo se apresentado na Europa, América do Norte, América Central e América do Sul.
Estreou no Municipal com o ballet Coppélia, o que abriu portas para novos convites internacionais. Fez uma participação especial como atriz em Páginas da Vida, telenovela das oito da TV Globo, escrita por Manoel Carlos, no papel de filha de Tarcísio Meira e Glória Menezes, e como uma professora de ballet muito culta.

televisão

2009 - Viver a Vida .... Como ela mesma
2006 - Páginas da Vida .... Elisa Fragoso Martins de Andrade Telles
1996 - Não Fuja da Raia ... Andrea

Repertórios Dançados

A Bela Adormecida
A Bailarina
A Casa de Bernarda Alba
Adios
Adios Nonino (Três Momentos do Amor)
Águas Primaveris
A La Italiana
Amor em Lágrimas (Três Momentos do Amor)
A Megera Domada
A Morte do Cisne
A Viúva Alegre
Anos Dourados
Ãnos de Soledad (Três Momentos do Amor)
Apanhei-te Cavaquinho
Aquarela do Brasil (Ana In Concert)
Arlequinade
As Mil e Uma Noite no Circo
As Rosas não Falam (Três Momentos do Amor) (Ana In Concert)
Ave Maria no Morro (Ana In Concert)
Beatriz (Ana In Concert)
Belong
Bodas Campestres
Canção do Amor (Três Momentos do Amor)
Cantada da Meia Noite
Cardinal
Carmina Burana
Chega de Saudade (Ana In Concert)
Cinderela (versão música pop- Donna Summer)
Coisas da Vida Três Momentos do Amor)
Com Amor
Concerto de Ravel Concert in G- Gershwin
Concerto de Prokofief
Concerto Renato Magalhães
Coppélia
Dança das Horas
Danzarim (do balé Milontango)
Devaneio
Don Quixote
Elgar
Entrelaços
Esmeralda
Espinha de Bacalhau
Étude
Eugene Onegin
Eu sei que vou te amar (Três Momentos do Amor)
Eu te Amo (Três Momentos do Amor)
Fascination
Feitiço
Flertando
Floresta Amazônica
Folhas de Outono
Galope (Ana In Concert)
Garota de Ipanema (Ana In Concert)
Giselle
Insensatez (Ana In Concert)
Invierno Porteño (Três Momentos do Amor)
Isadora
La Bayadère
La Fille Mal Gardée
Les Noces
Les Présages
La Sylphide
Les Sylphides
Libertango (Três Momentos do Amor)
Limelight (Luzes da Ribalta)
Magnificat
Melodia de Glück
Melodia Sentimental (Três Momentos do Amor)
Mercedes
Milotangos
Modinha (Três Momentos do Amor)
Mulata Assanhada
Murmurando (Três Momentos do Amor)
Noites Cariocas
Nonino
Nosso Tempo
Nuestros Valsas
Nunca tuvo novio (do balé Milontango)
O Corsário
O Despertar da Amazônia
O Guarany
O Morcego (Opereta)
O Quebra-Nozes
O Lago dos Cisnes
Ópera do Vidro
Opus 3
Palavra de Mulher (Três Momentos do Amor) (Ana In Concert)
Paquita
Paraana
Polonaise (Ópera Eugene Onegin)
Prelúdio/Bachianas nº 4 (Ana In Concert)
Primavera Portenha (Três Momentos do Amor)
Rapsody in Blue
Raymonda
Romance
Romeu e Julieta
Romeu e Julieta (versão música pop)
Sabiá
Sagração da Primavera
Salomé
Samba do Avião (Ana In Concert)
Sangrando (Ana In Concert)
Sempre Não é todo dia
Serenade
Sereanta D’Amore (Homenagem a Patápio)
Sinfonia Sertaneja
Sissi a Imperatriz
Sonho (Homenagem a Patápio)
Sonho de Uma Noite de Carnaval (Primeiro Amor, Bethânia e Tango Português)
Suíte Brasileira
Suíte em Blanc
Spartacus
Tangos de Piazolla
Tempo de Tango
The Continental (Ginger Rogers e Fred Astaire)
The Man I Love
Tonight
Trindade
Valsa
Valsa de Brahms
Vatapá (Ana In Concert)
Viva Brasil
Yolanda
Zingara
Zorba, o Grego
Grand Pas Classique
Pas de Quatre de Pugni

Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Ana_Botafogo




quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Ballet A sagração da primavera.


Le Sacre du printemps (A Sagração da Primavera; em russo: Весна священная; transl.: Vesna svyashchennaya), é um balé musical de Igor Stravinsky e coreografia de Vaslav Nijinsky, tendo uma concepção de cenografia e figurinos de Nicholas Roerich. Foi produzido por Sergei Diaghilev para sua companhia de ballet Ballets Russes, tendo estreado no Teatro dos Campos Elísios de Paris em 29 de maio de 1913.
As inovadoras e complexas estruturas rítmicas da música, timbres, e uso de dissonância fizeram dele um seminal da composição do século XX. Em 1973, o compositor e maestro Leonard Bernstein disse em uma passagem: "Esse papel tem sessenta anos de idade...Ele também tem as melhores dissonâncias ninguém nunca poderia ter imaginado, e as melhores assimetrias e politonalidades já feitas, qual seja o nome que você queira dar.
A execução da obra dura cerca de 33 minutos.
Título

Enquanto que o título russo, literalmente, significa "fonte sagrada", o título Inglês é baseado no título francês em que a obra foi estreada, embora sacre seja mais precisamente traduzida como "consagração". Ele tem o subtítulo Retratos da Rússia Pagã (francês: Tableaux de la Russie païenne).

Desenvolvimento


As versões divergem sobre a origem do conceito de A Sagração da Primavera. Já velho Stravinsky disse que a concepção veio até ele em um sonho. Mas fontes da época sustentam que a ideia surgiu com o filósofo e pintor russo Nicholas Roerich. Roerich compartilhou sua ideia com Stravinsky em 1910, uma visão fugaz de um ritual pagão no qual uma jovem dança até a morte. Juntos, Roerich e Stravinsky elaboraram um cenário de danças pagãs na Rússia pré-cristã. Roerich retratou a partir de cenas de ritos históricos para inspiração e usou uma pesquisa da cultura russa para criar os cenários e figurinos para completar a imagem do paganismo russo.
O mais antigo conceito de Stravinsky para a música de A Sagração da Primavera veio na primavera de 1910. Stravinsky escreve: "... surgiu a imagem de um ritual sagrado pagão: os sábios anciãos estão sentados em um círculo e estamos observando a dança antes da morte da menina a quem eles estão oferecendo como um sacrifício ao deus da Primavera, a fim de ganhar a sua benevolência. Isto tornou-se o tema de A Sagração da Primavera.
Enquanto compunha O Pássaro de Fogo, [3] Stravinsky começou a formar as idéias para a peça, contando com a ajuda de Roerich. Apesar de ter sido desviado por um ano enquanto ele trabalhava em Petrushka (que tinha a intenção de ser uma luz burlesca como um alívio do trabalho orquestral intenso já em andamento), A Sagração da Primavera foi composta entre 1912 e 1913 pelo Ballets Russes de Sergei Diaghilev.
Diaghilev atribuiu a coreografia do balé para Vaslav Nijinsky, bailarino da companhia masculina. Nijinsky concebeu um estilo de dança completamente original para o balé, que enfatizava movimentos staccato de terra com os pés voltados para dentro. Foi uma mudança radical do balé como era conhecido na época. Nijinsky experimentou problemas consideráveis ​​em transmitir suas ideias para seus colaboradores e em ensinar os passos para os dançarinos. Stravinsky escreveria mais tarde em sua autobiografia sobre o processo de trabalho com Nijinsky na coreografia, afirmando que "o pobre rapaz não sabia nada de música" e que Nijinsky "tinha sido confrontado com uma tarefa além de sua capacidade." enquanto que Stravinsky elogiava o incrível talento de Nijinsky na dança, ele estava frustrado por trabalhar com ele na coreografia.
Essa frustração foi retribuída por Nijinsky em relação à atitude paternalista de Stravinsky: "... tanto tempo é desperdiçado quando Stravinsky pensa que ele é o único que sabe alguma coisa sobre música. Quando trabalha comigo, ele explica o valor das notas pretas, das brancas, e afins como se eu nunca tivesse estudado música... Eu queria que ele falasse mais sobre a sua música de “Sacre”, e não que me desse uma palestra sobre a teoria musical.
O arqueólogo e pintor Nicholas Roerich contribuiu com a cenografia e os figurinos, que foram descritos em um artigo de 2002 Ballet Magazine como "batas pesadas, pintadas à mão com símbolos [primitivos] de círculos e quadrados.

Estréia

Depois de passar por revisões quase até o mesmo dia de sua primeira apresentação, o balé foi estreado pelo Ballets Russes em uma quinta feira, 29 de maio de 1913 no Théâtre des Champs-Élysées em Paris. A programação da noite começou com Les Sylphides, um balé baseado na música de Chopin, seguido de A Sagração da Primavera.
A estreia envolveu um dos mais famosos motins de música clássicas na história. A pontuação intensamente rítmica, o cenário primitivo e coreografia chocou o público que estava acostumado às convenções elegantes do balé clássico. A música complexa e os passos de dança violentas representando ritos de fertilidade causou vaias e assobios da multidão. No início da apresentação, alguns membros da plateia começaram a vaiar alto. Havia fortes opiniões na plateia entre apoiantes e opositores do trabalho. Estes foram logo seguidos por gritos e brigas nos corredores. A agitação na plateia eventualmente degenerou num motim. A polícia de Paris chegou ara intervir, restaurado apenas uma ordem limitada. Reinava o caos para o restante da apresentação.
Stravinsky tinha chamado um fagote para tocar mais alto que todos outros instrumentos. O compositor Camille Saint-Saëns famosamente saiu da première supostamente furioso sobre o mau uso do fagote na abertura do balé (embora Stravinsky mais tarde disse: "Eu não sei quem inventou a história que ele estava presente no momento, mas logo saiu, da première. Stravinsky correu nos bastidores, onde Diaghilev estava ascendendo e apagando as luzes em uma tentativa para tentar acalmar a plateia. Após a première, é relatado que Diaghilev comentou com Nijinsky e Stravinsky em um jantar que o escândalo era "exatamente o que eu queria.

Alguns estudiosos têm questionado a tradicional crença, que extensamente aponta que o tumulto foi causado pela música, ao invés da coreografia e /ou das circunstâncias sociais e políticas. O estudioso de Stravinsky, Richard Taruskin, escreveu um artigo chamado de "Um mito do século XX", em português, no qual ele tenta demonstrar que a história tradicional que aponta que música foi a provocadora da agitação foi em grande parte inventada pelo próprio Stravinsky em 1920. Naquela tarde, Stravinsky estava construindo uma imagem de si mesmo como um compositor inovador para promover sua música, e ele reviu tudo envolvido na A Sagração da Primavera para colocar uma maior ênfase em uma ruptura com as tradições musicais e incentivar o foco na música em si e nas apresentações. Uma vez que a música tornou-se popular, escritores posteriores apropriaram a versão de Stravinsky sobre os eventos. Taruskin resume o quão insignificante a música foi, aparentemente, para a maioria da plateia na estreia:
Em 1913, [a música] não era o objeto principal de atenção. A leitura mais superficial das análises de Paris sobre a produção original, convenientemente coletadas em uma dissertação de Truman C. Bullard, revela que a hoje esquecida coreografia de Nijinsky, muito mais do que a música de Stravinsky, foi o que fomentou a famosa "revolta" na estréia. Muitas das análises apenas citam Stravinsky apenas como compositor. E, como a maioria das lembranças da estreia...isso eu concordo, a maior parte da música não foi ouvida.

O balé completou sua série de seis performances em meio à controvérsia, mas não experimentou novas perturbações. Os mesmos atores realizaram a estreia em Londres em 11 de julho do mesmo ano para um publico menos hostil. , para um lugar mais sossegado recepção.O balé de Nijinsky não foi realizado novamente e sua coreografia desapareceu até ser reconstruída na década de 1980
O primeiro concerto (ou seja, não encenado) de execução da obra foi dado em Moscou no dia 5/18 de Fevereiro de 1914, realizado por Serge Koussevitsky. O concerto de estreia de Paris teve lugar no Casino de Paris em 5 de Abril de 1914 e foi realizado por Pierre Monteux,(cuja direção foi elogiada por Pierre Lalo e Florent Schmitt), ,sendo Stravinsky carregado para fora do Place de la Trinité sobre os ombros de uma multidão O concerto de estreia dos Estados Unidos foi em 1922 na Filadélfia.
A representação do incidente da première de 1913 apareceu no drama da BBC-TV em 2005 chamado "Riot At The Rite, bem como nas cenas iniciais do filme de 2009,Coco Chanel & Igor Stravinsky.

Música

Temas
A Sagração é dividida em duas partes com as seguintes cenas (há muitas diferentes traduções em inglês dos títulos originais. Os dados são a formulação preferida de Stravinsky [18], seguido pelo original em francês, traduzido para o português literalmente, não sendo, necessariamente, os nomes utilizados nas apresentações no Brasil ou em Portugal):



Primeira parte: Adoração da Terra ( Première Partie: L'adoração de la Terre)
Introdução.
Os Áugures da Primavera: Dança dos Jovens (Les Augures Printaniers: Danses des Adolescentes)[20]
Ritual da abdução (Jeu du Rapt)
Os Círculos da Primavera (Rondes Printanières)
Jogos das duas tribos rivais (Jeux des Cités Rivales)
Procissão do Escolhido mais velho e mais sábio [o Sábio] (Cortège du Sage)
O Beijo da Terra (O mais velho e mais sábio) [(o Sábio)](Adoration de la Terre (Le Sage)
A Dança Fora da Terra, Ou A Dança da Superação da Terra (Danse de la Terre)
Segunda Parte: O Sacrifício Adorado (Seconde Partie: Le Sacrifice)
Introdução
O Círculo Místico das Jovens (Cercles Mystérieux des Adolescentes)
O Nomear e honrar o Escolhido (Glorificação de l'Élue)
Evocação dos Ancestrais Ou Espíritos ancestrais (Evocation des Ancêtres)
A realização do ritual dos Ancestrais (Action Rituelle des Ancêtres)
Dança Sacrificial (O Escolhido) (Danse Sacrale (L'Élue))

Características musicais
A música de Stravinsky é harmonicamente aventureira, com o uso proeminente da dissonância para efeitos de cor e energia musical. Ritmicamente, é igualmente aventureira, um número de seções com marcações de tempo em constante mudança e batidas em ascensões. Stravinsky utilizou o ritmos assimétrico, percussão em dissonância, polirritmia, politonalidade, e ostinati (idéias persistentemente repetidas), além de fragmentos melódicos para criar redes complexas de linhas interativas. Um exemplo do primitivismo pode ser visto abaixo (a partir da abertura da seção final, a "Dança do Sacrifício"):



Stravinsky, A Sagração da Primavera, "A Dança Sacrificial"
De acordo com George Perle (citação de 1977 em 1990), o "cruzamento inerente de diatônica não-simétrica com elementos intrinsecamente não diatônicos simétricos parece...o princípio definidor da linguagem musical de Le Sacre e a fonte de tensão sem precedentes da energia conflituosa do trabalho ".
Igual ao particionamento simétrico da escala de doze tons em Le Sacre, diatonismo do trabalho pode ser explicado em termos de ciclo de intervalos mais simples e coerentes do que em termos de modos tradicionais ou de escalas maiores e menores.

nstrumentação
A Sagração da Primavera é marcada por uma grande orquestra que consiste no seguinte:
Sopro s: piccolo, 3 Flautas, Flauta alto, 4 oboé s, Corne inglês, Requinta, 3 clarinetes sopranos, clarinete baixo, 4 fagotes, e um contra-fagote
bronze, 8 trompas em F, trompete piccolo, 4 trompetes, 3 trombones, 2 tubas
Percussão: Tímpano (2 tocadores, com um mínimo de 5 tambores, incluindo um Tímpano piccolo), bumbo, pratos, Tam-Tam, Croatoles, triângulo, pandeiro, Guiro.
cordas: violino, violas , violoncelos, contrabaixos



Stravinsky pontuou os instrumentos da orquestra em uma sonoridade em A Sagração da Primavera, muitas vezes imitando os sons de vozes tensas vindas da aldeia. Um exemplo disso é o que ouvido em toda abertura do solo do fagote, que alcança as notas mais altas da escala do instrumento. O compositor também chamou instrumentos que, antes de “A sagração da Primavera” eram raramente usados na música orquestral, incluindo a flauta contralto, trompete piccolo, trompete baixo, Trompa wagneriana e o Guiro. A utilização destes instrumentos, combinado com a manipulação complexa dos sons, deu a obra o seu som distintivo.
Em suas palestras Charles Eliot Norton entre 1951-52, Aaron Copland caracterizada A Sagração da Primavera, como a realização orquestral mais importante do século 20.

Arranjos para piano
Stravinsky compôs uma versão de quatro mãos para piano antes de terminar a partitura orquestral. O compositor foi continuamente revisando o trabalho tanto por razões musicais como práticas, mesmo depois da estreia e também nos anos seguintes. A transcrição para piano a quatro mãos foi realizada com Claude Debussy; desde que Stravinsky compôs a Sagração, como em suas outras obras, ao piano, é natural que ele trabalhasse na versão para piano da obra concomitantemente com a partitura orquestral. Foi desta forma que a peça foi publicada pela primeira vez. Devido à perturbação causada pela Primeira Guerra Mundial, havia poucas apresentações do trabalho nos anos seguintes à sua composição, o que fez desta versão do arranjo a versão predominante pelo qual a peça ganhou exposição pública. Esta versão ainda é tocada com bastante frequência, uma vez que não exige que uma orquestra inteira.
Stravinsky também fez dois arranjos de A Sagração da Primavera para Pianola. No final de 1915, o Aeolian Company em Londres pediu permissão para lançar tanto o “Sagração” como Petrushka em rolos de pianola, e pelo começo de 1918 o compositor tinha feito vários esboços para serem utilizados nas passagens mais complexas. Mais uma vez devido à guerra, o trabalho de transcrever os rolos se arrastavam, e apenas a “Sagração” foi lançada, e isso não até o final de 1921.

Coreografia

Coreografia Original

Vaslav Nijinsky foi o coreógrafo de estreia para o balé. Por causa da irregular, constante e mudança de pulso da música de Stravinsky, os dançarinos (que costumam contar os passos de dança com os números) logo que se referiam à partitura musical como "uma lição de aritmética. Uma das dançarinas lembrou que a coreografia moderna era fisicamente não natural e que " com cada salto nós aterrissávamos forte o suficiente para abalar todos os órgãos dentro de nós.Durante a première, quando a virgem sacrifical sacudiu no palco durante a sua dança de solo, com as mãos presas por suas bochechas, alguém na sacada gritou: "Chame um médico...um dentista... dois médicos!
Durante a apresentação, Nijinsky estava em uma cadeira, inclinou-se para frente (longe o suficiente para que Stravinsky tiivesse que pegar na cauda do seu casaco cauda), e gritou a contagem para os dançarinos, que eram incapazes de ouvir a orquestra. Este foi um desafio, porque os números russos acima de dez são polissilábico, como 17 ( semnadsat) e 18 ( vosemnadsat). Como Thomas Kelly afirma: "Os pagãos no palco fizeram pagãos da plateia.

Produções seguintes

A música se tornou uma base frequente para balés produzidos por grupos de dança de todo o mundo. Desde versão original de Nijinsky, cerca de 180 coreografias [39] foram criados em cima das partituras de A Sagração da Primavera. A segunda versão foi criada em 1920 por Leonide Massine, também para o Ballets Russes. Foi baseado na percepção original de Roehrich e usou os cenários e figurinos da primeira produção de 1913.
Entre os muitos outros, algumas das produções mais notáveis ​​incluem uma versão coreografada por Sir Kenneth MacMillan para o Royal Ballet de Londres, em 1962, que permanece em seu repertório até hoje. [40] Glen Tetley criou uma poderosa versão abstrata para a Baviera Opera Ballet de Munique, em 1974, que combina os estilos de dança moderna e clássica. Esta versão já foi produzido pela American Ballet Theater e por outras grandes companhias. [41][42]A coreógrafa de dança moderna Pina Bausch criou um aclamado Rite of Spring'' (título em alemão: " 'Frühlingsopfer) em 1975 para sua Wuppertal Dance Theatre, que pode ser visto em parte no filme Pina. Em sua interpretação dramática e violenta, a vítima sacrificial é linchada por uma multidão de curiosos.[39][43]

Reconstrução

Depois de nove performances pelo Ballets Russes, a versão de Nijinsky não foi realizada novamente. Sua coreografia foi documentada apenas em pos relatos contemporâneos de testemunhas oculares, em fotografias e em notas detalhadas preservados pela diretora de balé Inglesa Marie Rambert.
Em 1987, o Joffrey Ballet recebeu um fundo da National Endowment for the Arts (NEA) de 243.400 dólares "para apoiar três temporadas auto-produzidas temporadas em Nova York e Los Angeles, e na reconstrução da versão de Vaslav Nijinsky de Le Sacre duPrintemps". A reconstrução foi feita por Millicent Hodson, uma coreógrafa e historiadora de dança, e seu marido Kenneth Archer, um historiador de arte. Hodson e Archer reconstruíram o balé juntos, pesquisando em "planfetos, desenhos contemporâneos, pinturas, fotografias, resenhas, figurinos originais, partituras anotadas, e entrevistas com testemunhas oculares, como Dame Marie Rambert, assistente de Nijinsky." A peça estreou em Los Angeles, e em 1990, a reconstrução Joffrey foi televisionadoa como parte de Dance in America/Great Performances série da PBS.sA versão reconstruída de Hodson desde então tem sido adicionada ao repertório da Companhia de Balé da Mariinsky Theatre (antigo Kirov) de São Petersburgo, na Rússia e foi filmado por essa companhia e lançado em vídeo.


fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Le_Sacre_du_Printemps

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Ballet le corsaire


Le Corsaire, conhecido em português como "O Corsário", é um Ballet de Repertório, baseado no poema de Lord Byron, com música de Adolphe Adam (com peças adicionais) e coreografias de Marius Petipa, depois de Joseph Mazilier e Jules Perrot.

Do poema original de Lord Byron, datado de 1814, foram criados cinco ballets iniciais:
1826: por Giovanni Galzerani para o Ballet de La Scala, Milão.
1835: foi apresentada em 12 de agosto a versão do maître de ballet da Ópera de Paris (ou Ballet du Théâtre de l'Academie Royale de Musique, como era conhecido na ocasião). Estrelando a prémiere danseuse Fanny Elssler no papel principal (Mathilde), com libretto do dramaturgo Adolphe Nourrit e música composta por Casimir Gide, curiosamente baseada na obra de compositores como Beethoven, Rossini e Carlini. O ballet foi recebido por críticos da época com indiferença.
1837: no dia 29 de julho, estreou no King's Theatre de Londres a versão do maître Ferdinand Albert Decombe (ou apenas "Albert", no programa oficial), a partir de músicas do harpista francês Nicholas Bochsa. Os papéis principais foram de Hermine Elssler como Medora e Pauline Duvernay como Gulnare. O próprio Albert atuou como Conrad. Albert encenou um revival desse ballet em 30 de setembro de 1944, no Theatre Royal Dury Lane. Vale citar que a bailarina que dançou como Gulnare, Adéle Dumilatre, havia criado, em 1841, o papel de Myrtha, em Giselle.
1838: a quarta versão do ballet foi criada bor um dos principais coreógrafos e maîtres de ballet da Era romântica, Filippo Taglioni (criador do La Sylphide original), e foi criado a partir de músicas de Herbert Gärich, para a Opera da Corte da Prússia, em Berlim.
1856: apresentada no dia 23 de janeiro, essa versão foi idealizada pelo ministro de Estado francês François Louise Crosnier, também diretor do Théâtre Impérial de l'Opéra, e pela Imperatriz Eugénie, esposa de Napoleão III. O coreógrafo selecionado para o trabalho foi o renomado Premier Maître de Ballet Joseph Mazilier, famoso por ballets de longa duração, como Paquita (1846), para o Ballet du Théâtre Impérial de l'Opéra. Como era comum no século XIX, um homem letrado era convidado para escrever o libretto. Neste caso, Mazilier procurou pelo melhor dramaturgo da época, Jules-Henri Vernoy de Saint-Georges, que criou roteiros (ou libretti) para grandes ballets de sua época, mais notavelmente Giselle (em colaboração com Théophile Gautier em 1841) e A Filha do Faraó (com Marius Petipa em 1862). A música composta para este ballet compõe grande parte da versão que conhecemos hoje, e foi composta por Adolphe Adam, famoso na época pelo sucesso de Giselle. Os papéis principais foram para os melhores bailarinos da Ópera que, na ocasião, eram todos italianos: Carolina Rosati, Prima Ballerina Assoluta, como Medora, o ator Domenico Segarelli como Conrad, que foi criado somente com mise-en-scéne, ou seja, atuação, e Claudina Cucchi, como Gulnare, que se tornou uma ballerina importante e famosa após encenar este papel. O sucesso do ballet foi tão grande, que o Imperador e a Imperatriz se tornaram amantes do ballet, e passaram a idealizar várias outras produções. O ballet foi retirado do repertório um ano depois, quando Mazilier se aposentou.

   as versões russas

A versão hoje conhecida de Le Corsaire, derivada da coreografia de Marius Petipa, foi criada posteriormente à primeira versão russa do ballet. Esta foi criada e idealizada pelo maître de ballet do Corpo de Baile Imperial de São Petersburgo, Jules Perrot, e teve sua premiére em 24 de janeiro de 1858, no Teatro Imperial Bolshoi Kamenny (atual Teatro Bolshoi), e foi criado especialmente para a ballerina Ekaterina Friedbürg, estrelando também o jovem Marius Petipa como Conrad. Pouco se sabe que mas Petipa começou a idealizar sua versão do ballet nessa época, quando ganhou de Perrot carta branca para coreografar algumas danças, como o Pas des Éventails, do I Ato.
Ao longo de sua longa carreira como maître, Petipa recriou Le Corsaire em quatro ocasiões. A primeira, foi um presente à sua esposa, a Prima Ballerina Maria Surovshchikova-Petipa, com o Danseur Cristhian Johansson como Conrad, em 1863. Para essa versão, Petipa trabalhou em conjuto com o compositor Cesare Pugni, que revisou a partitura original de Adam e incluiu muito material adicional, comum nas versões atuais do ballet.

Personagens

Conrado, o corsário
Seid, paxá da ilha de Cós
Isaac Lanqueden, dono de um bazar em Adrianopla
Birbando, lugar-tenente de Conrado
O chefe dos eunucos do harém do Paxá Seid
Medora, jovem grega
Zulméia sultana favorita de Seid
Gulnara, escrava do paxá

Peças adicionais

Pas d'Esclave (A Escrava e o Mercador): Em 1858, Petipa incluiu, no I Ato do ballet, um pas de deux, retirado de seu ballet de 1857 A Rosa, a Violeta e a Borboleta, com músicas do Príncipe Pyotr Georgievitch de Oldenburg. O Pas d'Esclave de Petipa era um Pas d'Action dramático para três bailarinos, em que uma garota escrava era apresentada a potenciais compradores no mercado de escravos, sendo os personagens a garota escrava, um homem escravo que tenta consolá-la e um mercador. Quando Agrippina Vaganova (famosa coreógrafa, cujo nome originou a Escola de Danças Clássicas do Ballet de Mariinsky - Kirov -, a Academia Vaganova) criou sua versão de Le Corsaire em 1931, colocou a personagem Gulnare no papel da escrava, e retirou o personagem escravo masculino, transformando o pas em um pas de deux, que ficou popularmente conhecido como A Escrava e o Mercador. Apenas na versão de Pyotr Gusev, de 1955, para o Ballet do Teatro Maly, em Leningrado, o personagem Lankendem foi colocado no lugar do mercador anônimo no pas de deux. Originalmente, o pas d'esclave não consistia de variações ou solos. Com o passar do tempo, muitos solos de outros ballets foram interpolados a este pas. As variações tradicionalmente dançadas hoje, foram selecionadas no início do século XX: a variação masculina, dançada por Lankendem, foi criada a partir da música de um compositor desconhecido, de sobrenome Zibin, possivelmente um pianista da Academia Vaganova. Tirada de algum ballet, ou possivelmente alguma variação criada para uma competição de dança, o solo foi interpolado ao pas por Pierre Vladmirov, quando ele interpretou Lankendem em 1914, por isso, a partirura é conhecida, entre os funcionários de Teatro Mariinsky, como Variation pour Vladimirov. A coreografia da variação dançada hoje é assinada por Vakhtang Chabukani, criada em 1931. A variação feminina, dançada por Gulnare, foi incluída no ballet por Marius Petipa em 1888, retirada de seu ballet La Vestale. A coreografia atual foi criada por Pyotr Gusev.
Grand Pas de Six: Em sua versão de 1868, Petipa moveu para a segunda cena do I Ato o Pas des Éventails de Mazilier, transformando-o em um Pas de Six, no qual dançam Conrad e Medora, com mais dois casais de bailarinos, semelhante ao adagio do Pas de Deux do I Ato de La Bayadère. Em 1915, foi transformado no Pas de Deux de Le Corsaire. O Grand Pas de Six foi recuperado na produção de 2007 do Ballet Bolshoi de Moscou, coreografada por Alexei Ratmansky, que visou recuperar a maior parte do que havia sido esquecido das versões anteriores do ballet. Além do Pas de Six, Ratmansky recriou todo o Pas des Éventails, a partir das Notações feitas por Petipa em 1899, arquivadas atualmente na Universidade de Harvard, na coleção Sergeyev, com a música de Riccardo Drigo originalmente criada para “A Floresta Encantada”. A produção do Bolshoi de 2007, coreografada por Ratmansky, foi eleita a montagem mais cara da história do ballet, custando 1,5 milhões de dólares americanos.
“Au Bord!”: Na primeira versão de Petipa, foi incluída uma polka, composta por Pugni na ocasião, em que Medora, interpretada por Maria Surovshchikova-Petipa, dança fantasiada de Corsário (um pas de caractéristíque), sendo que, no fim da dança, a bailarina, de forma incomum nos ballets de Petipa, grita “Au Bord!” em um pequeno megafone improvisado. Esta parte foi, por um bom tempo, ignorada nas montagens do ballet, resurgindo também na versão do Ballet Bolshoi de 2007, tendo Svetlana Zakharova criado o papel de Medora.
Pas de Trois des Odalisques: Em sua versão de 1863, Petipa expandiu o Pas des Odalisques do II Ato, transformando-o em um Pas de Trois Classique, com um entrée (mantendo a valsa original criada por Adam para o pas), três variações e uma coda. As duas primeiras variações e a coda foram criadas por Pugni, enquanto a terceira variação (dançada por Gillian Murphy, na versão de Kevin McKenzie, encenada pelo American Ballet Theatre em 1999), foi tirada da partitura original de Adam.
Le Jardin Animé: Na versão de Mazilier, a cena hoje conhecida como Jardin Animé, era o Grand Pas do ballet, e se chamava Pas des Fleurs. Petipa transformou a cena em um corps de ballet com vários movimentos e duas variações (uma de Medora, outra de Gulnare). Em sua versão do ballet de 1899, Petipa criou variações diferentes das anteriores para Gulnare e Medora. As anteriores haviam sido criadas a partir de músicas de Leo Delibes (famoso pelo ballet Coppélia). A variação de Gulnare foi feita a partir da Variation d’Amour, retirada do ballet de Petipa “As Aventuras de Peleus”, de 1876, por Ludwig Minkus (Don Quixote, La Bayadére) enquanto a variação de Medora foi tirada da partitura criada por Riccardo Drigo (Esmeralda) para um revival de 1895 de “Pigmalião”. Atualmente, a variação de Gulnare é geralmente substituída pela original de 1885, do harpista Albert Zabel, e a de Medora ainda é mantida em produções do Ballet Mariinsky/Kirov, enquanto outras produções, como a do American Ballet Theatre de 1999, normalmente optam pela variação proposta por Natalia Dudinskaya para o papel, proveniente do ballet Don Quixote, com música de Minkus, sendo a variação da segunda Dama de Honra, no III Ato.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Le_Corsaire




terça-feira, 28 de agosto de 2012

Ballet o pássaro de fogo.


L'Oiseau de feu (em português: O Pássaro de Fogo; em russo: Жар-птица) é um ballet de Igor Stravinsky de 1910 baseado nos contos populares russos sobre o pássaro mágico brilhante  que é tanto uma bênção como uma perdição para o seu captor.
A música foi pela primeira vez apresentada como ballet pelos Ballets Russes de Sergei Diaghilev, a primeira das suas produções feita com música especialmente composta para a companhia. O ballet tem significado histórico por ser a peça que deu a Stravinsky o primeiro grande êxito, e por ter sido o início de uma colaboração entre Diaghilev e Stravinsky de que iria também resultar Petrushka e Le Sacre du Printemps.
O ballet de Stravinsky centra na jornada de seu herói, o príncipe Ivan, que entra no reino mágico de Katschei, o Imortal. Todos os objetos e criaturas mágicas de Katschei são aí representadas por um motivo cromático descendente, geralmente nas cordas. Enquanto passeia no jardim, Ivan vê e persegue o Pássaro de Fogo. Este, uma vez capturado por Ivan, implora por sua vida e finalmente concorda em ajudar Ivan em troca da liberdade, no futuro.
Em seguida, o príncipe Ivan vê treze princesas, pelas quais se apaixona. No dia seguinte, Ivan decide enfrentar Katschei para pedir para casar com uma das princesas; Os dois conversam e finalmente começam a brigar. Quando Katschei envia suas criaturas mágicas ao encontro de Ivan, o Pássaro de Fogo, fiel à sua promessa, intervém, enfeitiçando as criaturas e fazendo-as dançar a elaborada e enérgica "Dança Infernal". As criaturas e Katschei em seguida adormecem. No entanto, Katschei desperta e é morto pelo Pássaro de Fogo. Com Katschei morto e sua magia quebrada, as criaturas e o palácio desaparecem, e todos os seres humanos "verdadeiros" (incluindo as princesas) despertam e, com uma última aparição fugaz do Pássaro de Fogo, comemoram a vitória.
O capítulo do desenho animado Fantasia baseado em peça de Stravinsky tem uma abordagem independente, contando a história de uma duende da primavera e sua companheira Elk. Depois de um longo inverno, Sprite tenta restaurar a vida de uma floresta, mas acidentalmente desperta o espírito do Pássaro de Fogo, em um vulcão próximo. Irritado, o Pássaro de Fogo começa a destruir a floresta e a duende. Ela retorna à vida após a destruição, e a vida da floresta renasce com ela. O capítulo Pássaro de Fogo dessa animação é considerado um exercício no tema de vida-morte-renascimento das divindades. O retrato de um Pássaro de Fogo como um violento espírito vulcânico flamejante não não está relacionado com o tema original de Stravinsky.
O trabalho de Stravinsky exerceu grande influência na música, ultrapassando os limites da chamada música clássica ou erudita. Ao longo da sua carreira, o grupo de rock progressivo Yes abriu quase todos os espetáculos ao vivo com excertos da suíte do Pássaro de Fogo (é utilizada até hoje), e sua canção "Gates of Delirium", de 1974, é altamente influenciada pelas idéias musicais pioneiras de Stravinsky.

http://pt.wikipedia.org/wiki/O_P%C3%A1ssaro_de_Fogo



segunda-feira, 27 de agosto de 2012

La bayadere

La bayadère é um balé em três atos e cinco cenas, com música de Ludwig Minkus,coreografias de Marius Petipa e libreto de Marius Petita e Sergei Khudenov, teve estréia mundial em 1877, no Teatro Mariinsky de São Petersburgo.

Trama

O ballet narra a história de Nikiya, uma dançarina do templo (Devadasi; a palavra francesa Bayadère deriva do português baladeira) e de Solor, um jovem guerreiro.
Os jovens apaixonados planejam fugir juntos e juram fidelidade diante do fogo sagrado. No entanto Solor esquece de seu juramento quando Rajá, satisfeito com o presente que recebeu de Solor lhe ofecere a mão de sua filha Gamzatti em casamento.
Ao saber do casamento, Nikiya vai ao encontro de a Gamzatti e revela o seu amor por Solor e implorando-lhe que o deixe para ela. Gamzatti tenta comprar Nikya com jóias e presentes. Nikiya recusa e num ato de desespero ameaça Gamzatti com um punhal, chocada com seu próprio gesto foge apavorada.
Na celebração do noivado de Solor e Gamzatti, o Rajá ordena que Nikya dance com as demais bailadeiras. Durante a dança ela recebe uma cesta de flores na qual havia um serpente venenosa escondida. Nikiya é mordida e agoniza. O Sacerdote Brâmane se prontifica a salvá-la caso ela aceite pertence-lhe. Após ver Solor com Gamzatti, a jovem recusa, e morre.
Àpos a morte da sua amada Solor encontra-se tomado de pesar e remorso. Magdaveya, querendo distraí-lo daquelas sombrias disposições, lhe oferece ópio para fumar. Solor adormece e sonha que, em companhia de Nikya, a seus olhos apresentam-se os espectros da bailadeiras.

Solor é levado a se casar com Gamzatti, quebrando seu juramento a Nikya. A profecia da Bailadeira realiza-se, acontece uma terrível trovoada e o templo cai em ruínas. Dos escombros aprece Nikya, que vem buscar Solor para viverem seu amor na eternidade.

fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/La_Bayad%C3%A8re

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Ballet Coppélia


Coppélia é um ballet cómico-sentimental com coreografia original de Arthur Saint-Léon, com libretto de Saint-Léon e Charles Nuitter, e música de Léo Delibes. Baseia-se numa história macabra de E.T.A. Hoffmann intitulada "Der Sandmann" publicada em 1815. O ballet estreou a 25 de Maio de 1870 na Ópera de Paris, com Giuseppina Bozzachi no papel principal. Um primeiro momento de sucesso foi interrompido pela Guerra franco-prussiana e pelo cerco de Paris, tornando-se, posteriormente, o ballet mais representado na Opera Garnier.

sinopse

Os personagens principais são: o Doutor Coppelius, Swanilda e Franz. A ação decorre na aldeia de Cracóvia, na Polónia.

Ato I
Swanilda, a jovem mais bonita da aldeia, está noiva de Franz.
Certo dia ele fica encantado por uma menina que todas as tardes dedica-se à leitura na janela da casa do Doutor Coppelius, um senhor que fabrica brinquedos e com uma reputação de bruxo. Ele faz de tudo para chamar a atenção dela: a chama para descer, convida-a para dançar, manda beijos, mas não obtém reação. Swanilda os flagra e promete vingar-se. Ela acaba por interrogar Franz sobre o acontecido, durante uma discussão.
Muda a cena. Na praça, os camponeses estão a dançar a mazurca enquanto Swanilda e Franz fazem um encontro forçado pelos amigos. Swanilda diz não ouvir o barulho de seu trigo, mas ele insiste que ouve, o que significaria a harmonização do amor entre o casal.
Os jovens e Franz decidem fazer uma brincadeira com doutor Coppelius, na qual sua chave fica caída no chão e Swanilda e suas amigas pegam-na e entram na casa do Doutor coppelius.

Ato II
Interior da casa do dr. Coppelius.
Swanilda descobre que a Coppelia, a tal menina dedicada à leitura, na realidade é uma boneca. Nesse momento, o dr. Coppelius entra e flagra as moças, que fogem, mas Swanilda permanece escondida na varanda de Coppelia e resolve vestir sua roupa e fingir ser a boneca. Vários bonecos e bonecas dançam: escocesas, espanholas, arlequins, como também o repertório amigas de Coppélia, etc.
Doutor Coppelius, intencionando insuflar vida a Coppelia e não percebendo ser Swanilda, começa a realizar mágicas. Pensa ter conseguido quando Swanilda dança, mas teima com o dr. Coppelius ao mexer nos bonecos e é mandada de volta para a varanda.
Franz invade a casa atrás de Coppelia e Swanilda e eles se encontram. Tanto Franz quanto doutor Coppelius descobrem a verdade.
Ato III
Na aldeia, celebra-se o casamento de Swanilda e Franz. Após a noiva jogar o buquê, o Dr. Coppelius aparece se queixando da destruição de seus bonecos. Os noivos lhe dão então o dote de Swanilda como indenização. Ele vai embora satisfeito. Os noivos e depois todos os convidados dançam,e celebram a grande festa FIM.

fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Copp%C3%A9lia



segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Ballet o quebra nozes


Щелкунчик (Shchelkunchik, Quebra-Nozes) é um dos três balés que Tchaikovsky compôs.

O ballet de se passa na casa de clara numa noite de natal

Ato I
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O ballet conta uma história em que a fantasia e magia, típicas do romantismo, contam as aventuras de um quebra-nozes de aparência humana, vestido como um soldado, mas que tem as pernas e a cabeça de tamanho desmensurado.
A protagonista, Clara, gostava tanto da sua aparência que o pediu como presente de Natal ao seu padrinho. Assim, o padrinho Herr Dosslmeyer, fabricante de relógios, disse: "Era precisamente para ti". Logo em seguida, Clara experimenta-o e vê que ele quebra as nozes sempre sem perder o seu sorriso e também com grande eficácia. Seu irmão Fritz, que tinha visto o funcionamento do quebra-nozes, também quis usá-lo, mas escolhe as nozes maiores que havia no cesto. Então, o quebra-nozes, sendo usado grosseiramente pelo irmão dela, acaba tendo um de seus braços quebradinho e machucadinho.
Diante das reclamações da pobre Clara, seu pai, o juiz Stahlbaun, entrega à filha o seu quebra-nozes como propriedade exclusiva, tendo Fritz que sair para brincar com os seus brinquedos.
Logo em seguida, Clara pega no chão o braço de quebra-nozes e o consola, abraçando-o até que ele durma, e ela mesma também acaba dormindo.
Clara então sonha que volta ao esconderijo onde havia colocado o seu quebra-nozes, mas encontra o salão cheio de ratazanas enormes que o seu padrinho Dosselmeyer criou. A casa desapareceu e no lugar onde ficavam os móveis estavam árvores gigantescas.
Não foi só isso que mudou: o Quebra-Nozes de Clara agora é um soldado de carne e osso e que tem às suas ordens um pelotão de soldados como ele.
Começa uma batalha entre as ratazanas e o pelotão do Quebra-Nozes. Jogando enormes sapatos até às ratazanas, os soldados vencem a batalha, e com isso o rei das ratazanas e seu exército fogem rapidamente.
O bosque se transforma numa linda estufa de inverno e o Quebra-Nozes transforma-se num lindo príncipe, que leva Clara até o Reino das Neves, onde a apresenta ao rei e à rainha. Fim do 1º Ato.

Ato II

Clara e o príncipe Quebra-Nozes despedem-se e seguem para o Reino dos Doces pelo Caminho da Limonada, onde pastéis de todos os reinos do mundo dançam com os dois.
Depois desse sonho tão mágico e fantástico, Clara acorda e percebe que havia sonhado, e fica triste por isso. Assim, vai se despedir do padrinho mago, que tinha ido para casa na companhia do sobrinho. Então, para surpresa de Clara, o tal sobrinho é na verdade o príncipe Quebra-Nozes. Assim acaba o 2º Ato.

fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/O_Quebra-Nozes_(bal%C3%A9)



quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Ballet a bela adormecida

A Bela Adormecida é um balé de um prólogo e três atos do compositor russo Tchaikovsky, o libreto de Marius Petipa e Ivan Vsevolojsky, e coreografia de Marius Petipa baseado no conto de fadas do escritor francês Charles Perrault. Sua estreia ocorreu no Teatro Mariinsky em São Petersburgo no dia 5 de Janeiro de 1890. Tchaikovsky escreveu a obra entre o período do ano de 1888 à 1889.



Personagens

Princesa Aurora
Príncipe Desiré
Fada Lilás (Fada da Sabedoria)
Fada Candide (Fada da Pureza, )
Fada Migué (Fada do Encanto)
Fada Miolo de Pão (Fada da fartura)
Fada Canárius (Fada da alegria)
Fada Violente (Fada da Energia)
Carabosse (Fada Má)
Rei Florestan
A Rainha Florencia
Pretendentes "ao trono"

estrutura original do ballet

Prólogo - O Batizado
01.Introdução
02.Abertura
03.Entrada das Fadas Madrinhas
04.Grand Pas de Six
05.Variação da Fada Candide
06.Variação da Fada Coulante
07.Variação da Fada Migalha de Pão
08.Variação da Fada Canário
09.Variação da Fada Violente
10.Variação da Fada Lilás
11.Coda
12.A Maldição de Carabosse
13.O Presente da Fada Lilás
[editar]Ato I - O Feitiço
01.O Jardim do Palácio
02.Entrada dos Pais de Aurora
03.Cena
04.Valsa das Guirlandas
05.Entrada de Aurora
06.Adágio da Rosa
07.Dança das Damas de Companhia e dos Pajens
08.Variação de Aurora
09.Coda
10.Aurora e o Fuso

Sinopse

Prólogo - O Batizado
O rei Florestan e a rainha convidaram todas as fadas para serem as madrinhas do batizado de sua filha recém-nascida, Aurora. Enquanto as fadas oferecem seus presentes à bebé, um trovão anuncia a chegada da terrível fada Carabosse, que o mestre de cerimônias esqueceu de incluir na lista de convidados. Ultrajada, Carabosse anuncia que também irá dar um presente à bebê: quando Aurora completar 16 anos, ela iria se picar com uma agulha no dedo e então mergulhará num sono eterno. Felizmente uma das fadas madrinhas ainda não havia dado o seu presente, e então contraria Carabosse, prometendo que Aurora não irá mergulhar num sono eterno e sim cairá num sono que durará até que um príncipe a desperte com um beijo e se case com ela. Como precaução, o rei proíbe todos os objetos aguçados no seu reino.

Ato I - O Feitiço

Aurora completou 16 anos. Quatro príncipes vieram pedir a sua mão em casamento. A corte reúne-se nos jardins e os camponeses e crianças dançam com as grinaldas de flores. A princesa dança com os seus pretendentes. Entra em cena uma velha que lhe oferece um ramo de rosas. Aurora aceita o presente e encontra uma agulha entre as rosas, um objeto que nunca havia visto. Segura na mão e, durante a dança acidentalmente, pica-se num dedo. Parece desmaiar, mas depois recompõe-se. A dança torna-se vertiginosa e Aurora desmaia de vez. Neste momento, a velha tira o seu disfarce e se revela Carabosse, exultante por ter se cumprido o seu feitiço. Mas de imediato surge a fada lilás para reafirmar também a sua promessa. Um véu cai sobre a cena e cresce uma floresta mágica para esconder o castelo, o reino e todos os seus arredores.

Ato II - A visão
Passaram-se 100 anos. O príncipe désiré caça na floresta mágica. Num momento em que se afasta do seu grupo, a fada Lilás, que também é sua madrinha, mostra-lhe a imagem da princesa. Désiré implora à fada Lilás que o leve para junto de Aurora, assim os dois viajam num barco encantado até ao palácio. Seguindo a fada, Desiré entra no quarto onde dorme Aurora, no meio da corte enfeitiçada. Desperta-a com um beijo e todos acordam de volta à vida. Désiré pede a mão de Aurora em casamento e o rei Florestan e a rainha concedem-na com alegria.

Ato III - O Casamento
A princesa casa-se com o príncipe e vivem felizes para sempre.

fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/A_Bela_Adormecida_(balle