quarta-feira, 22 de maio de 2013

Shibu ou A dança do leque


Os leques chineses mais antigos são de 3,000 a 4,000 anos atrás. Os leques chineses de hoje em dia são feitos de diversos materiais, incluindo bambu, seda, penas, folhas e papel pintado ou comum. Leques ornamentais são usados como decoração ou em danças, já os mais simples e mais duráveis são usados no dia a dia.

Danças do leque são geralmente dividas em danças folclóricas e danças clássicas formais. Danças folclóricas incluem a dança kung fu do leque, que às vezes é chamada de dança tai chi do leque. Essas danças adicionam beleza aos exercícios de tai chi chuan ou exercícios de kung fu tradicionais. Danças kung fu do leque são geralmente repletas de estilos de luta, onde leques mais pesados são usados como armas.

Danças clássicas do leque incluem as danças de grupo Han que são apresentadas na frente de um público. A dança do leque chinesa foi levada para o Japão, onde a variante japonesa se tornou um tesouro nacional.

Muitas danças do leque contam estórias, sejam elas apresentadas por apenas um dançarino ou por um grupo. Em alguns casos, as danças eram utilizadas para ajudar a fundir os diversos grupos étnicos da China em um só reino. Danças do leque de um nível elevado geralmente contam estórias tradicionais, enquanto danças do leque com uma orientação folclórica podem ser realizadas simplesmente por sua beleza visual.

m seu primórdio, a dança do leque era usada por concubinas que tentavam seduzir o imperador chinês. Em ocasiões especiais, uma parte do harém imperial ensaiava e fazia uma apresentação da dança do leque. Cada concubina dava o melhor de si para agradar o imperador, com o interesse de possivelmente se tornar a mãe de um filho que potencialmente seria um herdeiro do trono.







domingo, 19 de maio de 2013

Anne Frank: Uma História Para Hoje



Anne frank


Annelies Marie Frank, mais conhecida como Anne Frank (Frankfurt am Main12 de Junho de 1929 — Bergen-BelsenMarço de 1945), foi uma adolescente alemã de origem judaica, vítima do holocausto, que morreu aos quinze anos de idade num campo de concentração. Ela se tornou mundialmente famosa com a publicação póstuma de seu diário, no qual escrevia as experiências do período em que sua família se escondeu da perseguição aos judeus dos Países Baixos. O conjunto de relatos, que recebeu o nome de Diário de Anne Frank, foi publicado pela primeira vez em 1947 e é considerado um dos livros mais importantes do século XX.
Embora tenha nascido na cidade alemã de Frankfurt am Main, Anne passou a maior parte da vida em Amsterdã, nos Países Baixos. Sua família se mudou para lá em 1933, ano da ascensão dos nazistas ao poder. Com a eclosão da Segunda Guerra Mundial, o território neerlandês foi ocupado e a política de perseguição do Reich foi estendida à população judaica residente no país. A família de Anne passou a se esconder em julho de 1942, abrigando-se em cômodos secretos de um edifício comercial.
Durante o período no chamado "anexo secreto", Anne escrevia no diário suas intimidades e também o cotidiano das pessoas ao seu redor. E lá permaneceu por dois anos até que, em 1944, um delator desconhecido revelou o esconderijo às autoridades nazistas. O grupo foi, então, levado para campos de concentração. Anne Frank e sua irmã Margot foram transferidas para o campo de Bergen - Belsen, onde morreram de tifo em março de 1945.
Otto Frank, pai de Anne e único sobrevivente da família, retornou a Amsterdã depois da guerra e teve acesso ao diário da filha. Seus esforços levaram à publicação do material em 1947. O diário, que foi dado a Anne em seu aniversário de 13 anos, narra sua vida de 12 de junho de 1942 até 1 de agosto de 1944. É, atualmente, um dos livros mais traduzidos em todo o mundo.

Infância

 Anne Frank nasceu em 12 de junho de 1929 em Frankfurt am Main, na Alemanha, que, naquele momento, vivia um período político democrático conhecido como República de Weimar. Anne Frank, como ficou conhecida, era a segunda filha do casal Otto Frank (1889- 1980) e Edith Frank-Holländer (1900 - 1945). Margot Frank (1926 - 1945) era a sua irmã, três anos mais velha.Os Frank eram uma família de judeus liberais, que não seguiam todos os costumes e tradições do judaísmo e viviam em uma comunidade de cidadãos judeus e não judeus de várias religiões.3 Edith Frank era a mais devota da família, enquanto Otto Frank estava interessado em atividades acadêmicas e tinha uma extensa biblioteca. Os pais incentivaram as crianças a ler desde cedo.
Em 13 de março de 1933, foram realizadas eleições para o conselho municipal de Frankfurt e o partido nazista de Adolf Hitler sai vitorioso. Manifestações antissemitas ocorreram quase que imediatamente e a família Frank começou a temer o que aconteceria a eles se permanecessem na Alemanha. Mais tarde, naquele mesmo ano, Edith e as crianças foram para Aquisgrano, onde ficaram com a mãe de Edith, Rosa Holländer. Otto Frank permaneceu em Frankfurt, mas depois de receber uma oferta para iniciar uma empresa em Amsterdã, mudou-se para lá a fim de organizar o negócio da vida e arranjar muito dinheiro e acomodações para a família.5 Os Frank estavam entre os cerca de 300 000 judeus que fugiram da Alemanha entre 1933 e 1939.
Edifício de apartamentos onde Anne Frank morou entre 1934 e 1942.
Otto Frank começou a trabalhar na Opekta, uma empresa que vendia um extrato de fruta chamado pectina e encontrou um apartamento na praça Merwede, em Amsterdã. Em fevereiro de 1934, Edith e as crianças chegaram em Amsterdã e as duas meninas foram matriculadas na escola: Margot em escola pública e Anne em uma escola montessoriana. Margot demonstrava habilidade em aritmética enquanto que Anne mostrava aptidão para a leitura e escrita. Sua amiga Hanneli Goslar depois lembrou que, desde a infância, Anne escrevia frequentemente, embora ela não permitisse aos outros que lessem e se recusasse a discutir o conteúdo da sua escrita. As irmãs Frank tinham personalidades altamente distintas: Margot era bem-educada, reservada e estudiosa, enquanto Anne era franca, enérgica e extrovertida.
Em 1938, Otto Frank fundou uma segunda empresa, a Pectacon, que foi uma atacadista de ervas, sais de decapagem e de mistura de especiarias, os quais eram utilizados na produção de salsichas.9 10 Hermann van Pels foi empregado da Pectacon como um especialista em temperos. Ele era um açougueiro judeu, que havia fugido de Osnabrück, na Alemanha, com sua família. Em 1939, a mãe de Edith passou a viver com os Franks e permaneceu com eles até sua morte em janeiro de 1942.
Em maio de 1940, a Alemanha invadiu os Países Baixos e o governo de ocupação começou a perseguir os judeus através da aplicação de leis restritivas e discriminatórias, como o registro obrigatório e posterior segregação. As irmãs Frank iam bem em seus estudos e tinham muitos amigos, mas, com a introdução de um decreto que determinava que crianças judias poderiam se matricular apenas em escolas judaicas, elas tiveram que se matricular no liceu Judaico. Em abril de 1941, Otto Frank tomou algumas medidas importantes para evitar que sua empresa, a Pectacon, fosse confiscada pelo governo por ser uma empresa de propriedade judaica. Ele transferiu suas ações da Pectacon para Johannes Kleiman e renunciou ao cargo de diretor. A empresa foi liquidada e todos os activos transferidos para Gies and Company, comandada por Jan Gies. Em dezembro de 1941, ocorreu um processo semelhante para salvar a Opekta. Os negócios continuaram, apesar desta pequena mudança, e permitiram a sobrevivência de Otto Frank, que passou a ganhar uma renda mínima, mas suficiente para sustentar sua família.

Na manhã de 4 de agosto de 1944, o anexo secreto foi invadido pela Polícia de Segurança Alemã (Grüne Polizei) em consequência da denúncia de um informante que jamais foi identificado. Liderados pelo oberscharführer da Schutzstaffel Karl Silberbauer do Sicherheitsdienst, o grupo incluiu pelo menos três membros da Polícia de Segurança. Anne Frank, sua família, além dos van Pelses e de Pfeffer foram levados para a sede Gestapo, onde foram interrogados e detidos durante a noite. Em 5 de agosto, foram transferidos para a Huis van Bewaring (Casa de Detenção), uma prisão superlotada na Weteringschans. Dois dias depois, eles foram transportados para Westerbork. Aparentemente um campo de trânsito, por esta altura mais de 100.000 judeus haviam passado por tal lugar. Por serem presos em um esconderijo, eles eram considerados criminosos e foram enviadas para o Quartel de Punição para trabalhos braçais.
Victor Kugler e Johannes Kleiman foram presos e encarcerados no campo penal para os inimigos do regime em Amersfoort. Kleiman foi libertado depois de sete semanas, mas Kugler passou por vários campos de trabalho até que a guerra chegasse ao fim. Miep Gies e Bep Voskuijl foram interrogados e ameaçados pela Polícia de Segurança, mas não foram detidos. Eles voltaram para o anexo secreto no dia seguinte, e encontraram os papéis de Anne espalhados pelo chão. Eles guardaram os relatos de Anne, bem como vários álbuns de fotografia de familiares, e Gies resolveu devolvê-los a Anne depois da guerra. Em 7 de agosto de 1944, Gies tentou negociar a libertação dos prisioneiros, oferecendo dinheiro a Karl Silberbauer para intervir no caso, mas ele recusou.

Deportação e Morte

Em 3 de setembro de 1944, o grupo foi deportado para o que seria o último transporte de Westerbork para o campo de concentração de Auschwitz, e chegou após uma viagem de três dias. No caos que marcou o desembarque dos trens, os homens foram forçosamente separados das mulheres e crianças, e Otto Frank foi arrancado de sua família. Dos 1.019 passageiros, 549, incluindo todas as crianças menores de quinze anos foram enviadas diretamente para a câmara de gás. Anne tinha completado 15 anos 3 meses antes, e foi uma das pessoas mais jovens a ser poupada no seu transporte. Eles ficaram cientes de que a maioria das pessoas eram enviadas para as câmaras de gás na chegada, e nunca se soube se o grupo inteiro do Achterhuis sobreviveu a esta seleção. Anne pensou que o pai dela, em meados de seus cinquenta anos, e particularmente não muito forte, tinha sido morto logo depois que eles foram separados.
Com as mulheres não selecionadas para a morte imediata, Anne foi forçada a ficar nua para ser desinfectada; teve sua cabeça raspada e foi tatuada com um número de identificação no braço. De dia, as mulheres eram usadas em trabalhos escravos, e Anne foi obrigada a transportar rochas e rolos de cavar; à noite, eram amontoadas em quartos superlotados. Algumas testemunhas, mais tarde, declaram que Anne tornou-se uma garota acanhada e chorava quando via as crianças sendo levadas para as câmaras de gás; outros relataram que por muitas vezes ela demonstrou força e coragem, e que sua natureza sociável e confiante que lhe permitiram obter excedentes de pão e rações para a sua mãe, irmã e si mesma. Em pouco tempo a pele de Anne ficou infectada pela sarna, uma doença endêmica. As irmãs Frank foram transferidas para uma enfermaria que estava em um estado de escuridão constante, e infestada de ratos e camundongos. Edith Frank parou de comer, salvando cada pedaço de comida para suas filhas e passando a comida para elas, através de um buraco que fez na parte inferior da parede da enfermaria.
Em 28 de Outubro, A SS começou a transferir as mulheres para Bergen-Belsen. Mais de 8.000 mulheres, incluindo Anne e Margot Frank e Auguste van Pels, foram transportadas, mas Edith Frank foi deixada para trás e depois morreu de inanição. Tendas foram erguidas em Bergen-Belsen, para acomodar o fluxo de presos, e como a população aumentou, o número de mortes devido à doença também aumentou rapidamente. Anne encontrava-se brevemente com duas amigas, Hanneli Goslar e Nanette Blitz, que foram confinadas em uma outra seção do acampamento. Goslar e Blitz sobreviveram à guerra e depois descreveram breves conversas que tinham realizado com Anne através de uma cerca. Nanette descreveu que ela estava careca, magra, e tinha calafrios e Hanneli tinha observado que Auguste van Pels foi com Anne Frank cuidar da irmã desta, Margot Frank, que estava gravemente doente. Nenhum deles viu Margot, pois estava fraca demais para sair de seu beliche. Anne disse a Hanneli e Nanette que acreditava que seu pais foram mortos, e por isso não queria mais viver. Hanneli mais tarde descreveu que seus encontros acabaram no final de janeiro ou início de fevereiro de 1945.
Em março de 1945, uma epidemia de tifo se espalhou pelo acampamento e matou cerca de 17.000 prisioneiros. Testemunhas disseram que Margot caiu de sua cama em seu estado debilitado e foi morta pelo choque, e alguns dias depois, Anne morreu também. Eles afirmam que isso ocorreu poucas semanas antes do campo ser libertado por tropas britânicas em 15 de abril de 1945, embora as datas exatas não foram registradas. Depois da libertação, o acampamento foi queimado em um esforço para impedir a propagação da doença, e Anne e Margot foram enterradas em uma vala comum. O paradeiro exato é desconhecido.
Após a guerra, foi estimado que, dos 108.000 judeus deportados da Holanda entre 1942 e 1944, apenas 5.000 sobreviveram. Também foi estimado que 30.000 judeus permaneciam na Holanda, com muitas pessoas auxiliado pelo movimento secreto de resistência holandês. Aproximadamente dois terços deste grupo de pessoas sobreviveram à guerra.
Otto Frank sobreviveu ao confinamento em Auschwitz. Após o término da guerra, ele voltou para Amsterdã, onde foi auxiliado por Jan e Miep Gies a tentar localizar sua família. Ele soube da morte de sua esposa, Edith, em Auschwitz, mas ele manteve-se esperançoso de que suas filhas teriam sobrevivido. Depois de várias semanas, ele descobriu que Margot e Anne também haviam morrido. Ele tentou determinar o destino das filhas de seus amigos e descobriu que muitas tinham sido assassinadas. Susanne Ledermann, frequentemente mencionada em o diário de Anne, foi enviada para uma câmara de gás, juntamente com seus pais, apesar de sua irmã, Barbara, uma grande amiga de Margot, ter sobrevivido. Vários colegas de escola de Anne haviam sobrevivido, assim como alguns membros da família de Otto e Edith Frank, que haviam fugido da Alemanha em meados dos anos 1930, estabelecendo-se na Suíça, Reino Unido e Estados Unidos.

Anne frank é muito reconhecida hoje em dia além de vários filmes e peças terem como tema anne frank ela já foi homenageada com um ballet o ballet anne frank realizado pela nashiville ballet.

abaixo fotos de anne frank