terça-feira, 15 de outubro de 2013

professores da ficção

neste dia do professor nada melhor que colocar uma lista de professores fictícios em homenagem a estas   pessoas tão especias que nos transmitem o conhecimento.


Filme: Escritores da liberdade
professora: Erin Gruwell



Filme:Matilda
professora:Jennifer Mel



Novela: Carrossel
professora: Helena


Filme:Um tira no jardim de infância
Professor: Jonh klimbe


Novela:Malhação 2013
professora: Diva


Filme:Uma professora muito maluquinha
professora: Catarina roque ( cate)


sexta-feira, 11 de outubro de 2013

O museu imperial.

Museu Imperial, popularmente conhecido como Palácio Imperial, é um museu histórico-temático localizado no centro histórico da cidade de Petrópolis, no estado do Rio de Janeiro, no Brasil. Está instalado no antigo Palácio de Verão do imperador brasileiro dom Pedro II.


As origens do palácio remontam à passagem de dom Pedro I pela região da Serra Fluminense, a caminho das Minas Gerais. Hospedando-se na fazenda do Padre Correia, encantado com a paisagem e clima ameno, fez uma oferta para comprá-la. Com a recusa do proprietário, o imperador adquiriu um outro lote de terra, a Fazenda do Córrego Seco, onde pretendia levantar um palácio de verão, plano que não chegou a concretizar.
Herdando a fazenda, seu filho dom Pedro II levou adiante a ideia paterna, construindo um palacete neoclássico entre 1845 e 1862, obra que estava embutida em um grande projeto urbanístico que envolvia a construção de toda uma cidade em seu entorno, Petrópolis, e que previa, ainda, a colonização de toda a área, então quase desabitada. O projeto foi de Júlio Frederico Koeler, superintendente da Fazenda Imperial, e, após sua morte, foi continuado pelos arquitetos Joaquim Cândido Guilhobel e José Maria Jacinto Rebelo.

Último retrato de dom Pedro I, de Simplício de Sá

"A Fala do Trono", de Pedro Américo

Carruagem
Com o advento da república, a propriedade, alugada pela princesa Isabel, foi ocupada pelo Colégio Notre Dame de Sion, mais tarde dando lugar ao Colégio São Vicente de Paula. Um dos alunos do colégio, Alcindo de Azevedo Sodré, que mostrava grande interesse porhistória, acalentou o sonho de ver o palácio transformado em museu, o que se realizou através de um decreto do presidente brasileiro Getúlio Vargas de 16 de março de 1943, criando o Museu Imperial e indicando, como seu primeiro diretor, o mesmo Alcindo Sodré.
Grande parte da decoração interna ainda se preserva, como os pisos em pedras nobres, os estuquescandelabros e mobília, reconstituindo os ambientes originais de quando o palácio era habitado. A instituição é o museu mais visitado no país.

O acervo do museu é constituído por peças ligadas à monarquia brasileira, incluindo mobiliário, documentos, obras de arte e objetos pessoais de integrantes da família imperial. Na coleção de pinturas, destacam-se a "Fala do Trono", de autoria de Pedro Américo, representando dom Pedro II na abertura da Assembleia Geral, e o último retrato de dom Pedro I, pintado por Simplício Rodrigues de Sá.
Particularmente importantes são as joias imperiais, com a coroa de dom Pedro II, criada porCarlos Marin especialmente para a sagração e coroação do jovem imperador, então com 15 anos de idade, e a coroa de dom Pedro I, além de diversas outras peças raras e preciosas, como o cofre de bronze dourado e porcelana oferecido pelo rei de França Luís Filipe I a seu filho Francisco Fernando de Orléans, príncipe de Joinville, por ocasião de seu casamento com a princesa dona Francisca; o colar de ouro, esmeraldas e rubis com insígnias do império que pertenceu à imperatriz dona Leopoldina, e o colar de ametistas da Marquesa de Santos, presente de dom Pedro I.
O acervo é distribuído nos seguintes espaços principais:
  • Sala de Jantar, com rico conjunto de móveis assinados por F. Léger Jeanselme Père & Fils, e serviço de louças.
  • Sala de Música, preservando instrumentos como um harpa dourada de fabricação Pleyel Wolff, um saltério do século XVIII fabricado no Rio de Janeiro e o pianoforte de fabricação inglesa Broadwood, que teria, segundo a tradição, pertencido a Dom Pedro I, e aespineta fabricada por Mathias Bosten em 1788, a única existente no mundo deste autor. Completa a sala mobiliário lavrado em jacarandá.
  • Sala de Estado, a mais importante do palácio, onde Dom Pedro recebia os visitantes oficiais. O trono, originalmente no Palácio da Quinta da Boa Vista, veio só mais tarde para o Museu Imperial, junto com objetos de adorno como vasos, porcelanas de Sèvres, consoles e espelhos decorados.
  • Gabinete de Dom Pedro II, onde o imperador passava a maior parte do dia em meio a instrumentos científicos e livros. Ali se preservam, entre outros objetos, sua luneta, o primeiro telefone do Brasil, que ele trouxe dos Estados Unidos, sua chaise-longue e diversos retratos pintados de familiares.
  • Aposentos das Princesas, preservando os ambientes originais ocupados pelas princesas dona Isabel e dona Leopoldina, com mobília em estilo dom José I.
  • Sala de visitas da Imperatriz, onde Dona Teresa Cristina recebia suas amigas em caráter privado, para conversas e sessões de bordados, com mobília correspondente.

A rica biblioteca do Museu Imperial preserva um importante acervo bibliográfico com cerca de 50 mil volumes, especializados em História (principalmente do Brasil no período Imperial), história de Petrópolis e Artes em geral.
A seção de Obras Raras conta com itens preciosos como edições dos séculos XVI a XIX,periódicospartiturasiluminurasmanuscritosex-libris, relatórios das Províncias e dos Ministérios e coleção de Leis do Império, totalizando cerca de 8 mil volumes. Destas peças, diversas pertenceram à família imperial e trazem anotações manuscritas, encadernações luxuosas e ilustrações.
A seção de livros de viajantes estrangeiros que passaram pelo Brasil nos séculos XVIII e XIX também é importante, documentando diversos aspectos da vida social e da paisagem natural brasileira de então, com obras de DebretRugendasSaint-HilaireMaria Graham,Henry KosterLouis AgassizCharles DarwinSpix e Martius.

Arquivo Histórico


Dom Pedro II e dona Teresa Cristina nos jardins do Palácio Imperial de Petrópolis, c. 1888
O museu possui uma coleção de mais de 250 mil documentos originais que datam do século XIII e vão até o século XX. Especialmente interessante é a reunião de fotografias que documentam a história e a evolução dos aspectos urbanos e paisagísticos do estado do Rio de Janeiro e da cidade de Petrópolis.
Diversas coleções privadas enriquecem esta seção, como a de João Lustosa da Cunha Paranaguá, 2º Marquês de Paranaguá; a de Ambrósio Leitão da CunhaBarão de Mamoré; a Coleção Barral-Monteferrat, com a correspondência entre D. Pedro II e a Condessa de Barral; o importante Arquivo da Casa Imperial Brasileira, e diversas outras.


É uma boa dica para quem quer conhecer um pouco sobre o período imperial no Brasil.


Arte de fazer arte: O impressionismo

Impressionismo foi um movimento artístico que surgiu na pintura francesa do século XIX. O nome do movimento é derivado da obra Impressão, nascer do sol (1872), de Claude Monet. Tudo começou com um grupo de jovens pintores que rompeu com as regras da pintura vigentes até então.
Os autores impressionistas não se preocupavam mais com os preceitos do Realismo ou daacademia. A busca pelos elementos fundamentais de cada arte levou os pintores impressionistas a pesquisar a produção pictórica não mais interessados em temáticas nobres ou no retrato fiel da realidade, mas em ver o quadro como obra em si mesma. A luz e o movimento utilizando pinceladas soltas tornam-se o principal elemento da pintura, sendo que geralmente as telas eram pintadas ao ar livre para que o pintor pudesse capturar melhor as variações de cores da natureza.
A emergente arte visual do impressionismo foi logo seguida por movimentos análogos em outros meios quais ficaram conhecidos como, música impressionista e literatura impressionista.
Orientações gerais que caracterizam a pintura impressionista;
  • a pintura deve mostrar as tonalidades que os objetos adquirem ao refletir a luz do sol num determinado momento, pois as cores da natureza mudam constantemente, dependendo da incidência da luz do sol;
  • é também, com isto, uma pintura instantânea (captação o momento), recorrendo, inclusivamente, à fotografia;
  • as figuras não devem ter contornos nítidos pois o desenho deixa de ser o principal meio estrutural do quadro, passando a ser a mancha/cor;
  • as sombras devem ser luminosas e coloridas, tal como é a impressão visual que nos causam. O preto jamais é usado em uma obra impressionista plena;
  • os contrastes de luz e sombra devem ser obtidos de acordo com a lei das cores complementares. Assim um amarelo próximo a um violeta produz um efeito mais real do que um claro-escuro muito utilizado pelos academicistas no passado. Essa orientação viria dar mais tarde origem ao [pontilhismo];
  • as cores e tonalidades não devem ser obtidas pela mistura de pigmentos. Pelo contrário,devem ser puras e dissociadas no quadro em pequenas pinceladas. É o observador que, ao admirar a pintura, combina as várias cores, obtendo o resultado final. A mistura deixa, portanto, de ser técnica para se tornar óptica;
  • preferência pelos pintores em representar uma natureza morta a um objeto;
  • Valorização de decomposição das cores.
Entre os principais expoentes do Impressionismo estão Claude MonetEdouard ManetEdgar DegasAuguste RenoirAlfred Sisley eCamille Pissarro . Podemos dizer ainda que Claude Monet foi um dos maiores artistas da pintura impressionista da época.
Orientações gerais que caracterizam o impressionista:
  • rompe completamente com o passado;
  • inicia pesquisas sobre a óptica e os efeitos (ilusões) ópticos;
  • é contra a cultura tradicional;
  • pertence a um grupo individualizado;
  • falam de arte, sociedade, etc: não concordam com as mesmas coisas porém discordam do mesmo;
  • vão pintar para o exterior, algo bastante mais fácil com a evolução da indústria, nomeadamente, telas com mais formatos, tubos com as tintas, entre outras coisas.

Os efeitos ópticos descobertos pela pesquisa fotográfica, sobre a composição de cores e a formação de imagens na retina do observador, influenciaram profundamente as técnicas de pintura dos impressionistas.
Eles não mais misturavam as tintas na tela, a fim de obter diferentes cores, mas utilizavam pinceladas de cores puras que colocadas uma ao lado da outra, são misturadas pelos olhos do observador, durante o processo de formação da imagem.

Édouard Manet não se considerava um impressionista, mas foi em torno dele que se reuniram grande parte dos artistas que viriam a ser chamados de Impressionistas. O Impressionismo possui a característica de quebrar os laços com o passado e diversas obras de Manet são inspiradas na tradição. Suas obras no entanto serviram de inspiração para os novos pintores.
O termo impressionismo surgiu devido a um dos primeiros quadros de Claude Monet (1840-1926) Impressão - Nascer do Sol, por causa de uma crítica feita ao quadro pelo pintor e escritor Louis Leroy "Impressão, Nascer do Sol -eu bem o sabia! Pensava eu, se estou impressionado é porque lá há uma impressão. E que liberdade, que suavidade de pincel! Um papel de parede é mais elaborado que esta cena marinha". A expressão foi usada originalmente de forma pejorativa, mas Monet e seus colegas adotaram o título, sabendo da revolução que estavam iniciando.

O impressionismo no Brasil

No início do século XXEliseu Visconti foi sem dúvida o artista que melhor representou os postulados impressionistas no Brasil. Sobre o impressionismo de Visconti, diz Flávio de Aquino: "Visconti é, para nós, o precursor da arte dos nossos dias, o nosso mais legítimo representante de uma das mais importantes etapas da pintura contemporânea: o impressionismo. Trouxe-o da França ainda quente das discussões, vivo; transformou-o, ante o motivo brasileiro, perante a cor e a atmosfera luminosa do nosso País".Música impressionista é o nome dado ao movimento da música clássica europeia que surgiu no fim do Século XIX e continuou até o meio do Século XX. Originando-se na França, música impressionista é caracterizada por sugestão e atmosfera. Compositores impressionistas preferiam composições com formas mais curtas, tais como o nocturne,arabesque, e o prelúdio; além disto, frequentemente exploravam escalas, como a escala hexafônica ou também chamada de tons inteiros.
A influência de impressionismo visual na sua contraparte musical é bem discutida. Claude Debussy e Maurice Ravel são considerados, em geral, os maiores compositores impressionistas. Mas, Debussy não concordou com o termo, chamando-o de invenção dos críticos. Entre outros músicos impressionistas fora da França incluem-se obras de Ralph Vaughan Williams e Ottorino Respighi.
Com Clair de Lune de Debussy e Bolero de Ravel, vemos que há ainda vestígios do Romantismo na música Impressionista.O termo Impressionismo também é usado para descrever obras de literatura nas quais basta acrescentar poucos detalhes para estabelecer as impressões sensoriais de um incidente ou cena. Literatura impressionista é bem relacionada a simbolismo, entre os seus melhores exemplares podemos encontrar: BaudelaireMallarméRimbaud e Verlaine. Autores tais como Virginia Woolf e Joseph Conrad escreveram trabalhos impressionistas de modo que, em vez de interpretar, eles descrevem as impressões, sensações e emoções que constituem uma vida mental de um caráter




domingo, 6 de outubro de 2013

Dança contemporânea

A Dança contemporânea é o nome dado para uma determinada forma de dança de concerto do século XX.
A dança contemporânea surgiu na década de 60 como uma forma de protesto ou rompimento com a cultura clássica. Depois de um período de intensas inovações e experimentações que muitas vezes beiravam a total desconstrução da arte finalmente - na década de 1980 - a dança contemporânea começou a se definir desenvolvendo uma linguagem própria.

A dança contemporânea surgiu na década de 1960, como uma forma de protesto ou rompimento com a cultura clássica. Depois de um período de intensas inovações e experimentações, que muitas vezes beiravam a total desconstrução da arte, finalmente - na década de 1980 - a dança contemporânea começou por se definir, desenvolvendo uma linguagem própria, embora algumas vezes faça referência ao ballet clássico.
Mais que uma técnica específica, a dança contemporânea é uma colecção de sistemas e métodos desenvolvidos a partir da dança moderna e pós-moderna. O desenvolvimento da dança contemporânea foi paralelo, mas separado do desenvolvimento da New Dance na Inglaterra. Distinções podem ser feitas entre a dança contemporânea americana, canadiense e europeia.

A dança contemporânea não se define em técnicas ou movimentos específicos, pois o intérprete/bailarino ganha autonomia para construir suas próprias coreografias a partir de métodos e procedimentos de pesquisa como: improvisação, contacto - improvisação, método Laban, técnica de release, Body Mind Centery (BMC), Alvin Nikolai. Esses métodos trazem instrumentos para que o intérprete crie as suas composições a partir de temas relacionados com questões políticas, sociais, culturais, autobiográficas, comportamentais e quotidianas, como também a fisiologia e a anatomia do corpo. Aliado a isso, viu-se a necessidade de uma pesquisa teórica para complemento da prática.
O corpo na dança contemporânea é construído na maioria das vezes a partir de técnicas somáticas, que trazem o trabalho da consciencialização do corpo e do movimento, como a técnica Alexander, Feldenkrais, eutonia, Klauss Vianna (Brasil), entre outras.





Dança moderna

A Dança Moderna, emergida dos últimos anos do século XIX e afirmada nos primeiros anos do século XX, tem raízes e intenções bem distintas. Os bailarinos dançam descalços, trabalham contrações, torções, desencaixe etc, e seus movimentos são mais livres, embora ainda respeitem uma técnica organizada. Recusa o apoio nas pontas dos pés como um catalizador dos movimentos e coloca o eixo de seu trabalho no tronco, no contato, na queda, na improvisação, na respiração, no movimento da coluna e das articulações, em diferentes graus de tensão/relaxamento muscular, e também o trabalho no chão.
Entre os principais artistas que começaram este movimento estão as americanas: Loie Fuller (18621928), Isadora Duncan (18771927), Ruth St Dennis (18791968) E Martha Graham (18941991); o suíço Emile Jacques Dalcroze (18651950); a alemã Mary Wigman (18661973) e o húngaro Rudolf von Laban (18791958). Com técnicas e estilos muito diferentes, o que tinham em comum era a insatisfação com as opções disponíveis para bailarinos em sua época e seu objetivo último era transmitir ao seu público um senso de realidade interior e exterior.
Foto de Isadora Duncan (Fonte: Library of Congress).


Na América do Norte, a dança moderna recebeu grande influência dos estudos do ator e pesquisador francês François Delsarte (1811-1871). Suas investigações podem ser condensadas em seus dois grandes princípios: A Lei da Correspondência e a Lei da Trindade. Uma aluna de Delsarte (Mme. Harvey) levou os ensinamentos do mestre até a Denishawn School, escola de dança fundada por Ruth Saint Dennis e Ted Shawn. Esse último iniciou sua carreira com o estudo do Delsartismo. A grande iniciadora da dança moderna americana foi Isadora Duncan, mas a primeira técnica estruturada foi a de Martha Graham, criada nos anos 20 e 30 do século XX. Este estilo procura dar mais ênfase aos sentimentos, aos sonhos, tentando teatralizá-los ao máximo através de movimentos corporais.
Depois de Martha Graham, vieram outros nomes que enriqueceram ainda mais o cenário da época: Doris HumphreyLester Horton,José Limon entre outros. Suas técnicas encontram-se em alguns pontos, mas divergem muito. E suas escolas continuam a existir muito fortemente nos Estados Unidos, um dos berços da Dança Moderna. Esta foi muito afastada pela Dança Contemporânea, mas voltou ao seu lugar depois de 3 anos.
Principais nomes da Dança Moderna nos EUA: Isadora Duncan, Martha Graham, Ruth Saint-Dennis, Ted Shawn, Charles Weidman, Doris Humphrey, Loïe Fuller.

Na Alemanha, o grande influenciador da dança moderna foi o músico e pedagogo suiço Émile Jacques-Dalcroze (1865-1950). Seu método, conhecido como A Ritmica, fez grande sucesso na Europa, especialmente na Alemanha, através de Mary Wigman (1886-1973), que é considerada a fundadora da Escola Germânica.
Mary Wigman foi aluna de Dalcroze, recebeu influência do sexo na pintura de Emil Nolde, pintor expressionista alemão, o que a levou a introduzir máscaras nas suas danças. Essa inserção tinha o intuito de conferir ao bailarino uma impessoalidade. Sua outra importante influência veio dos princípios básicos de Rudolf Laban, outro expoente da dança alemã, de quem foi aluna de 1913 a 1919.
A dança de Wigman espelha o destino trágico do ser humano, da humanidade em geral (ressalte-se que a vida de Wigman foi marcada pelas duas grandes guerras). Ela busca um sentido divinatório. Mas não há leveza nem brilho, mas sim concentração e poder de expressão e todos os movimentos têm como ponto de partida o tronco. Ela considerava a música um meio indispensável entre ritmo corporal e mental, contudo acreditava que o ritmo sonoro não deve comandar o ritmo mental. Chegou mesmo a coreografar sem música, em sua primeira grande coreografia - Hexentanz (a dança das feiticeiras) -usando apenas o som das batidas dos pés no chão. Também introduziu elementos de percussão.
Principais nomes da Escola Germânica: Mary Wigman, Rudolf Von Laban, Kurt Jooss e sua importante coreografia A Mesa Verde, Alwin Nikolais, Susan Buirge e Carolyn Carlson.






terça-feira, 1 de outubro de 2013

Vídeo do Ballet " O lago dos cisnes"


Só imagens











O Grand Plié

Grand Plié é um movimento que exige muita força e trabalha o corpo todo, se realizado corretamente. A princípio, aprendemos que o grand plié é "flexionar" os joelhos sem arrebitar o "bumbum". Há, porém, muito mais técnica do que isso!

A primeira sensação que um bailarino deve ter ao executar um grand plié é a de alongamento do tronco. Inspire profundamente e então inicie o movimento, realizando uma força de oposição entre os pés, que pressionam o chão, e a parte superior do corpo, que continua a se alongar para cima.

É importante alinhar os músculos da perna, ou seja, colocar as coxas em en dehors tanto quanto os joelhos e os pés. Uma dica que ajuda muito é pensar em "empurrar" os joelhos para trás ao longo do movimento. Isso permite que tudo fique em uma só linha (quadril na mesma direção dos joelhos e dos pés), e que o pé fique grudado ao chão.

A propósito, todos os dedos do pé devem estar alongados no chão, principalmente o mindinho, que tem a tendência de sair do chão levando o peso do corpo para o dedão. Ao pronar o pé para frente, o quadril desloca para trás e causa uma torsão nos joelhos que pode ocasionar lesões!
(Atenção: quem tem o arco do pé baixo tem maior tendência a fazer isso!)

Inicia-se a flexão dos joelhos, mantendo o alinhamento da parte inferior e alongando a parte superior do corpo. Enquanto desce, lembre de fechar as costelas (alguns professores orientam como "estômago para dentro") e manter o quadril encaixado.
Até o demi plié os pés permanecem totalmente em contato com o chão. Passando essa fase, os calcanhares saem o menos possível do chão, proporcionando o alongamento das panturrilhas (Exceto o grand plié de 2ª posição, no qual os pés não podem desgrudar do chão!).

O grand plié passa pelo demi plié, mas é um movimento só, não deve mostrar as "fases". Realize de forma continuada, suave.

Quando o quadril quiser começar a se desalinhar dos joelhos e dos pés é o seu limite e, então, deve iniciar a "subida". O tamanho do grand plié é diferente conforme o tipo físico do bailarino.

Quando "passamos do ponto" é muito evidente. Na imagem abaixo, por exemplo, a bailarina de collant vinho está alinhada e a bailarina à sua frente, de collant preto, já desceu mais do que deveria, visto o quadril para trás da linha dos joelhos e pés. Quando "sentamos" dessa forma, o grand plié perde a eficiência.


Para evitar passar do ponto:
- considere que o grand plié de 2ª posição não deve ultrapassar o ângulo de 90° dos joelhos;
- no grand plie de 4ª posição, desça o eixo do corpo entre as pernas (se começar a transferir para frente ou trás, está errado); 
- nas demais posições (1ª, 3ª e 5ª), pense em descer o eixo do corpo em cima dos dois pés, como se fosse sentar nos calcanhares -- se o peso cair para trás, já passou do ponto!

Na subida, deve-se colocar os calcanhares o mais rápido possível no chão, sem com isso alterar o ritmo do movimento. Novamente há uma força de oposição, os pés empurrando o chão e o corpo alongando para cima. Esforce-se também na força de retenção, como se quisesse permanecer no grand plié, apesar do movimento te puxar para cima.

O movimento dos braços varia de acordo com o exercício proposto. De qualquer forma, pense em manter os ombros para baixo e alinhados.

A cabeça deve acompanhar a trajetória da mão. Com isso, os músculos do pescoço são trabalhados, tirando dele a tensão e suavizando o movimento.

Atente para a respiração: inspira-se no início, quando o corpo está alongando, e expira-se durante o exercício. Isso ajuda, inclusive, a contrair o abdômen, o qual, por sua vez, sustenta as costas e mantém a postura correta.



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