quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Alimentação de uma bailarina


Geralmente a alimentação de bailarinas não é adequada já que exigências como a manutenção do baixo peso observado fazem com que atletas desse porte caminhem para distúrbios alimentares e uma conseqüente e severa perda de peso.
Observou-se em alguns estudos realizados que a alimentação de praticantes desse esporte é carente em cereais, fibras e proteínas. Foi ainda relatado que a dieta era ainda mais restrita em períodos de apresentações e que 60% das atletas tomavam suplementos vitamínicos, para que, assim, explicassem a carência desses nutrientes na alimentação.
Sendo assim, nota-se que muitas bailarinas sofrem de um distúrbio alimentar chamado anorexia, doença caracterizada pela importante perda de peso causada por uma redução drástica voluntária do consumo alimentar e consequente perda de apetite. Essa redução calórica é geralmente causada pela busca constante por um corpo magro exigido às bailarinas. Assim, a anorexia é um distúrbio alimentar proveniente de fatores biológicos, psicológicos, familiares e sócio-culturais.
Sabe-se que, como a dieta é pobre tanto em nutrientes (carboidratos, proteínas, lipídeos) como em calorias, as bailarinas podem apresentar comprometimentos, principalmente se esses hábitos alimentares começarem ainda quando crianças. O período de crescimento e desenvolvimento pode ser prejudicado não chegando ao seu ápice. Por outro lado, a importância de uma aparência característica, retratando a magreza extrema torna muito difícil uma adequação da alimentação, assim, é indispensável uma orientação profissional para que não ocorra qualquer prejuízo.
A anemia é outro distúrbio comum entre atletas, atingindo de 27 a 50% das bailarinas, possivelmente ocasionada por dois motivos diferentes. Sabe-se que o exercício físico em excesso faz com que o hormônio prolactina seja liberado inibindo a ovulação. Além disso, é comum entre as bailarinas um controle exagerado na dieta e muitas vezes inadequado, fazendo com que a porcentagem de gordura corporal seja insuficiente para que ocorra o processo de ovulação.
Para manter o peso de uma forma saudável, algumas dicas são importantes:
  • Beba bastante água durante o dia, e principalmente durante o treino;
  • Coma mais alimentos com um alto teor de fibras (cereais como aveia e trigo, frutas como ameixa, mamão, maçã entre outros);
  • Procure fracionar a sua dieta fazendo vários lanches durante o dia;
  • Não pule refeições;
  • Coma devagar mastigando bem os alimentos;
  • Nunca deixe de atingir suas necessidades calóricas e adeque sua alimentação consumindo alimentos de todos os grupos, já que cada um deles possui diferentes e importantes funções no seu organismo: 
  1. Energéticos: pães, massas, cereais, bolos - responsáveis pelo fornecimento de energia para a realização das atividades diárias;
  2. Construtores: leite e derivados, carnes, ovo - responsáveis pela síntese ou reparação de tecidos do corpo;
  3. Reguladores: frutas e verduras, legumes - responsáveis por regular todos os processos ocorrentes no organismo e melhorar a função intestinal.
A prática de qualquer atividade física não deve ser executada em condições de jejum sob risco de crises hipoglicêmicas precedidas de mal-estar, náuseas podendo até levar a perda momentânea da consciência. A prática da atividade física é recomendada com um consumo de alimentos ricos em carboidratos 2 horas antes da mesma, dentre esses alimentos estão pães, massas, açúcares, tubérculos, etc.
Durante a atividade, a manutenção da glicemia ocorre também com o consumo de alimentos em concentrações não tão altas de carboidratos como cenoura, vagem, sucos de frutas.
Após a atividade, o consumo dos alimentos com um maior teor de carboidratos é importante para a recuperação muscular e energética.
Por se tratar de uma atividade física aeróbica de média intensidade, o balé apresenta um gasto energético de aproximadamente 5,2 Kcal por minuto (para uma pessoa de 50 Kg) assim, a dieta de uma bailarina deve ser calculada de acordo com as suas necessidades basais, acrescentando-se as necessidades causadas pela atividade física em questão.
Além disso, essa alimentação deve ser balanceada contendo todos os tipos de alimentos para que não haja carência de nenhum nutriente.
Assim, a bailarina irá manter o peso desejado de uma forma saudável e não terá qualquer prejuízo relacionado à saúde, e ainda terá o desempenho adequado ao praticar o balé. Percebe-se então que todos os seus objetivos serão alcançados .


fonte:http://www.rgnutri.com.br/sp/esportes/bailarina.php

sábado, 22 de dezembro de 2012

Pas De Quattre (Pugni)


Pequeno divertissement, com música de Cesare Pugni,
coreografia de Jules Perrot.
Estreou no Teatro de Sua Majestade em Londres em 12 de julho de 1845.
Levado ao Teatro Municipal do Rio de Janeiro em 7 de junho de 1960.
Entre os muitos contratos importantes feitos para a temporada lírica de 1845 pelo diretor do Teatro de Sua Majestade, Benjamin Lumley, contam-se as negociações para a apresentação das quatro maiores bailarinas daquela época: Marie Taglioni, Carlotta Grisi, Fanny Cerrito e Lucile Grahn. Pode-se fazer uma idéia das dificuldades surgidas para se reunir as quatro divas do ballet do século XIX, o trabalho de aparar as arestas, de procurar
não ferir as suscetibilidades. Cada oscilação de um pé, cada passo tinha de ser extremamente pesado para não resultar em preponderância de uma sobre a outra.

Afinal, tudo foi ajustado, e o triunfo deste pas único foi enorme. Um crítico disse que "todo e qualquer outro sentimento transmudou-se em admiração quando as quatro grandes bailarinas principiaram a série de pitorescas figuras com que se inicia o espetáculo". Entre as muitas histórias a respeito desse divertissement, corre a seguinte, logo após o término da peça: após fechar o pano, Perrot ficou sozinho diante do telão, agradecendo aos aplausos. Atrás do pano, as bailarinas discutiam qual delas deveria ser a primeira a aparecer. O Diretor do Teatro sugeriu que fosse a mais velha. Como nenhuma queria se declarar mais velha, apareceram as quatro juntas, em plena harmonia, perante o público. Foi uma récita única que teve a presença da Rainha Vitória e de altas
autoridades.
Fonte: Os mais famosos ballets, Edgard de Brito Chaves Júnior
fonte:http://www.meryrosa.com.br/studio/index.php?option=com_content&view=article&id=52&Itemid=67&limitstart=16

sábado, 24 de novembro de 2012

A Importância do Alongamento

As analises fisiológicas e biomecânicas são unânimes em mostrar as vantagens do alongamento. Ele deve fazer parte de todo o processo de aquecimento.
     Os alongamentos preparam a musculatura para haver melhor desempenho. Permitem que as articulações tenham maior flexibilidade na execução dos movimentos. Para prevenção de lesões musculares (contraturas e distensões).
O ideal é que todos os grupos musculares do corpo humano sejam alongados previamente (antes) ao exercício, com atenção maior para aqueles grupos musculares mais envolvidos na atividade que será feita.
   Existem algumas regras e precauções básicas que devem ser observadas:
  • Para quem não está acostumado, é preciso começar com cautela e deixar que esse alongamento seja progressivo (aos poucos) no decorrer dos dias;
  • O excesso de alongamento pode se tornar  perigoso e ao invés de dificultar o aparecimento de lesões pode até provocá-las;
  • É conveniente que após a prática da atividade física os exercícios de alongamento também sejam feitos.
     Muitas pessoas confundem  alongamento com flexibilidade, mas devemos atentar para a diferença entre os dois. Onde flexibilidade pode ser definida como a amplitude de movimentos, ou seja, o grau de amplitude em que uma estrutura pode se afastar da outra. Já o alongamento pode ser definido como qualquer exercício que tem por objetivo alongar (esticar) estruturas musculares, tendões, etc, e, portanto, aumentar a amplitude de movimentos. Então com as definições acima, podemos dizer que o alongamento é o meio para desenvolver a flexibilidade.

fonte:http://viverballet.blogspot.com.br/2011/02/importancia-do-alongamento.html




terça-feira, 20 de novembro de 2012

Ballet Dom Quixote



DOM QUIXOTE

Coreografia: Marius Petipa
Música: Leon Minkus
Estréia Mundial: 1869, em Moscou.

Na praça do mercado, em Barcelona, Quitéria (Kitri) está sendo forçada por seu pai a aceitar a corte do rico comerciante Gamanche, que deseja se casar com ela. A moça, apaixonada pelo barbeiro Basílio, reluta insistentemente. Dom Quixote chega à praça e presencia a cena, logo vendo em Quitéria a alucinação de Dulcinéia, a mulher de seus sonhos. D. Quixote desafia Gamanche para um duelo, mas não é levado à sério nem pelo comerciante, nem pela multidão, sendo expulso da cidade. Basílio, por sua vez, desesperado ante a perspectiva do casamento de Kitri com Gamanche, finge estar se suicidando, e pede ao pai da moça que lhe satisfaça um último desejo, concedendo-lhe a mão de Quitéria em casamento. O pai cede, e para o seu espanto, Basílio se levanta radiante de saúde e felicidade, para abraçar a amada. D. Quixote, expulso da cidade, acampa à beira dos moinhos, onde encontra o rei dos ciganos, que organiza uma festa para ele. O velho bebe demais e acaba vítima de suas fantasias, pois ataca carroças de marionetes e os moinhos de vento, julgando estar em batalha com gigantes inimigos. Ao final da batalha, o velho dorme, ferido, e sonha com os jardins de Dulcinéia, povoados por seres fantásticos. Um duque que passava por ali acorda o fidalgo e convida-o a pousar em seu castelo. Lá, numa festa em homenagem ao cavaleiro, seu amigo Carrasco simula com ele uma batalha, convencendo-o ao final de abandonar as ilusões e voltar a viver na realidade. Enquanto isso, na praça de Sevilha, o casamento de Quitéria e Basílio é celebrado com uma grande festa e muitas comemorações.
D. Quixote, a novela de Miguel de Cervantes, inspirou vários ballets, ao longo dos tempos. As primeiras versões encenadas não obtiveram sucesso suficiente para se manterem até hoje, mas a versão estreada em 1869, com o libreto um pouco mais livre da obra, teve um sucesso arrebatador, creditado ao seu virtuosismo técnico. Essa obra marca a ascensão da Rússia a centro mundial da dança, pois naquela época a Europa Ocidental vivia o mercantilismo, deixando o campo das artes um pouco abandonado. Em conseqüência, os artistas migraram para o Império dos Czares, onde a dança, especialmente, era muito estimulada. Assim foi feito com Jules Perrot, Saint-Léon e Marius Petipa, o autor em questão. Petipa era muito ligado a temas espanhóis, tendo trabalhado e estudado em Madri, e inclusive já havia remontado outro ballet com motivos espanhóis na Rússia: Paquita. São marcas de D. Quixote a cor, a sensualidade, o humor e o calor dos temas espanhóis. Foi dançado predominantemente na Rússia até a migração de grandes nomes soviéticos para o Ocidente. Só depois da chegada de Nureyev, Barishnikov e Balanchine no mundo ocidental é que o ballet passou a ser dançado com mais freqüência por nossas companhias.
Fonte:Livro Histórias de Ballet -Luisa Lagôas
font:;http://www.meryrosa.com.br/studio/index.php?option=com_content&view=article&id=52&Itemid=67&limitstart=16



sábado, 17 de novembro de 2012

Dica de filme: dançando para a vida

BALLET SHOES, baseado em obra homônima de Noel Streatfeild, é ambientado na década de 1930 em Londres. É a história das órfãs Pauline, Petrova e Posy Fossil, que são adotadas pelo excêntrico explorador e Professor Matthew Brown, e criadas por Sylvia, sua sobrinha altruísta. Quando o Professor desaparece, Sylvia tenta dar conta das despesas alugando quartos para hóspedes cujos atos mudarão suas vidas para sempre. As garotas são matriculadas na escola de teatro e começam a trabalhar nos palcos. Isso combina com os desejos da ambiciosa Pauline, que está ansiosa para atuar, e com a vontade de Posy, uma dançarina nata, mas Petrova, que deseja ser aviadora, sofre com a frustração e o desapontamento. As irmãs juram "colocar seus nomes nos livros de história" e esse desejo mantém a família unida a qualquer preço. A vida no mundo do show business é bem-sucedida, mas corações são partidos e lições aprendidas nesta encantadora história.




quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Ballet Carmen

Segue a ópera famosíssima, de mesma nome, de autoria de Georges Bizet, que teve sua estréia no Ópera-Comique, em Paris, em 3 de março de 1875.

O Bailado estreou em Moscou em 1970.
A ópera é um dos mais estrondoso sucessos musicais de todos os tempos, embora tivesse fracassado na estréia.
A história da cigana e seu destino terrível já foi apresentada de todas as maneiras possíveis, e em todas as artes.
A atualidade de Carmen é o fator preponderante para este êxito estrondoso. Nos dez primeiros anos, Carmen foi representada mil vezes, um recorde invejável. Bizet adaptou a novela de Prosper Mérimée. O ballet adaptado pelo compositor soviético Ridion Chedrin, que fez o trabalho para sua mulher, a primeira bailarina do Bolshoid de Moscou, Maia Plistskaya, uma das mais célebres bailarinas do mundo. Chedrin utilizou as magníficas melodias, com uma orquestração excepcional, utilizando principalmente cordas e muita percussão.
O prelúdio da ópera começa com o vigoroso ritmo refletindo a festiva atmosfera da tourada do último ato.
Então, soa o vibrante refrão da famosíssima canção do Toreador. Esta é seguida pelo sombrio motivo do destino.
Justamente aí há um crescimento orquestral que é seguido por um coro explosivo.
Os personagens do Ballet são os mesmo da ópera, destacando-se Carmen, Toureador e Don José.O bailado, que dura 45 minutos, em contraposição às duas horas e meia da ópera, apresenta as seguintes partes: Introdução; Dança; Primeiro Intermezzo; Rendição da Guarda; Entrada de Carmen e Habanera; Cena; Segundo Intermezzo; Bolero; Toureador; Toureador e Carmen; Adágio; adivinhação do Destino; e Final.

fonte:http://www.meryrosa.com.br/studio/index.php?option=com_content&view=article&id=52&Itemid=67&limitstart=4



terça-feira, 6 de novembro de 2012

Maria Olenewa

Maria Olenewa nasceu em Moscou, capital da Rússia, no ano de 1896.
Olenewa começou a estudar balé ainda menina, na Academia de Dança Malinowa em Moscou, até que, em 1916, mudou-se para Paris com sua família, fugidos da revolução bolchevique.
Em Paris, Olenewa deu continuidade aos seus estudos com Lídia Nelidova e Alexander Domadof, participou da temporada de óperas e bailados do Theatre des Champs Elysées e depois ingressou na Companhia de Anna Pavlova onde se tornou primeira bailarina. 
Em 1918 veio pelo Brasil pela primeira vez, em excursão com a companhia de Pavlova, e depois, em 1921, voltou ao país, dessa vez fazendo parte da companhia formada por Leonide Massine.
Porém, apesar das excursões de sucesso pela América do Sul e dos vários espetáculos que fez parte, foi em Buenos Aires que Maria Olenewa teve seu talento reconhecido e reverenciado. 
Em 1923 Olenewa dançou a Dança dos Sete Véus, da Ópera Salomé, regida pelo austríaco Richard Strauss, que teceu calorosos elogios após esplendida apresentação da bailarina.
Foi também em Buenos Aires que Olenewa iniciou sua carreira como professora, atuando como diretora da Escola de Dança do Teatro Cólon no período de 1922 a 1924.
Passada a temporada na Argentina, Maria Olenewa veio para o Brasil, dessa vez em definitivo.
Em 1926 mudou-se para o Brasil e um ano depois fundou ,junto ao crítico teatral Mário Nunes, a Escola de Danças Clássicas do Theatro Municipal do Rio de Janeiro (atual EEDMO).
A escola, que foi a primeira profissionalizante de ballet no país, foi oficializada como escola do Theatro Municipal do Rio de Janeiro em 1931, e graças a escola, uma geração pioneira de bailarinos foi formada, tornando possível a criação do Corpo de Baile do Theatro Municipal, em 1936.
Em 1937, Olenewa promove Madeleine Rosay, a primeira-bailarina, figura central do balé Petrouchka, musicado por Stravinsk – que, junto a Bazar de Bonecos, Imbapara, Les Sylphides, El Amor Brujo, dentre outros -, formou o programa de quatro espetáculos de Companhia.
Nos anos seguintes, Maria Olenewa atuou também como coreógrafa, assinando os trabalhos Amaya, Maracatu do Chico Rei, Príncipe Igor, Daphnis e Chloé, e Folhas de Outono. Olenewa, porém, teve em seu auxílio a importante figura de Vaslav Veltchek, bailarino e coreógrafo tcheco, que veio do Teatro Chatelêt e da Ópera Comique de Paris, e que aqui desembarcou às vésperas da década de 1940.
Por problemas no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, acabou afastando-se do cargo, mudando-se para São Paulo em 1943, onde assumiu a Escola de Bailados do Teatro Municipal da cidade, e reinicia o trabalho que havia começado no Rio de Janeiro.
Em 1947, após estar a quatro anos na cidade de São Paulo, abriu sua própria escola, o Curso de Danças Clássicas Maria Olenewa, que deu origem ao São Paulo Ballet.
Olenewa dedicou 38 anos de sua vida a carreira, desenvolvendo atividades pedagógicas no país, remontando grandes obras do repertório clássico internacional e coreografando diversas obras tendo como base composições nacionais.
Recebeu diversos prêmios e homenagens pelo magnífico trabalho que realizou e por toda a dedicação dada a dança.
Permaneceu a frente do do Curso de Bailados Maria Olenewa, em São Paulo, até 1965, quando desesperada por um diagnóstico médico errado, que dizia que ela tinha câncer, decide acabar com sua própria vida.
Uma das maiores homenagens que recebera fora ter seu nome na Escola de Danças Clássicas do Municipal do Rio de Janeiro que em 1982 passou a se chamar Escola Estadual de Dança Maria Olenewa

Fontes:
Escola de Dança Maria Olenewa
http://www.wikidanca.net/wiki/index.php/Maria_Olenewa


quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Romeu e Julieta


romeu e Julieta. Duas famílias, na cidade de Verona, nutrem uma grande inimizade entre si.
São os Montecchio (família do jovem Romeu) e os Capuletto (família de Julieta e seu primo Teobaldo).
Romeu e seus amigos Mercúcio e Benvólio costumam freqüentar uma praça, onde sempre arrumam brigas com
Teobaldo e seus amigos. Numa dessas brigas, o príncipe, uma espécie de governador da cidade, presencia tudo e adverte os jovens, para que a rixa entre eles tenha fim. Procurando mais confusões, Mercúcio incentiva Romeu e seus amigos a entrarem em uma festa dos Capuletto usando máscaras, onde, mal sabem eles, começará a maior de todas as brigas. Romeu e Julieta se aproximam, e sem saber quem realmente são, se apaixonam. À noite, em seu quarto, Julieta não consegue dormir, pensando no seu amor, e vai para a varanda de seu quarto. Sem saber que Romeu está espreitando-a, declara seu amor para a lua e as estrelas. É assim que eles descobrem que, por uma infelicidade de seus destinos, haviam se apaixonado pelo inimigo de suas famílias. Mesmo sabendo disso, Romeu declara seu amor e os dois prometem não deixar a inimizade de suas famílias destruir esse grande amor. Na manhã seguinte, Romeu espera a ama de Julieta, que entrega a ele uma carta de sua amada, dizendo-lhe que o ama e se casará com ele, à custa de qualquer sacrifício. Os dois recorrem ao Frei Lourenço, que apesar de adverti-los quanto à desobediência às suas famílias, realiza o casamento, persuadido pelo amor sincero que Romeu e Julieta sentem um pelo outro. Logo após a breve cerimônia, Julieta volta para casa com sua ama, e Romeu vai para a praça encontrar com seus amigos. Teobaldo aparece na praça e as brigas começam novamente. Romeu tenta acalmá-los e evitar a luta, mas nesse momento Teobaldo fere Mercúcio mortalmente. Romeu parte para cima do primo de Julieta e vinga seu melhor amigo. O príncipe fica sabendo da triste conseqüência das brigas e expulsa Romeu da cidade, dando-lhe o prazo de ir embora até o amanhecer. Julieta fica muito abalada ao saber da morte de seu primo, mas sabendo de toda a história, perdoa Romeu. Sua ama permite-lhes terem sua noite de núpcias, escondido dos pais de Julieta, e antes que Romeu vá embora. Ao amanhecer, Romeu foge escondido do quarto de Julieta enquanto a Sra. Capuletto vai ao encontro da filha para anunciar que seu pai já havia escolhido um noivo para ela. Julieta se desespera e procura a ajuda de Frei Lourenço. Este, sabendo que a jovem não pode violar os votos do matrimônio, dá a ela uma poção que a fará ficar com aparência de morta durante algum tempo, para que Romeu a encontre em seu túmulo e fuja com ela. Julieta toma a poção e o padre envia um mensageiro a Mantra, onde está Romeu, para avisá-lo de toda a farsa. Pela manhã, quando a ama vai acordar a garota, encontra-a "morta". A notícia se espalha, e chega a Romeu antes do mensageiro enviado por Frei Lourenço. Desesperado, ele compra um veneno e vai ao túmulo da amada, encontrando-a morta. Sem perceber que tudo não passava de uma mentira, Romeu toma todo o veneno, caindo morto ao lado dela. Julieta acorda, e, encontrando seu marido morto, toma sua espada e se mata a seu lado. Depois de toda a tragédia, as famílias Montecchio e Capuletto se unem na dor e decidem se perdoarem dos antigos ódios e rivalidades.
Romeu e Julieta não é um balé, mas sim vários, pois o romance de Shakespeare inspirou mais de cinqüenta produções. As primeiras foram encenadas desde 1785, mas a versão mais conhecida atualmente foi produzida em 1940, quase dois séculos depois. Também muitas músicas foram compostas para representar essa tragédia, e entre elas, versões de compositores famosos como Tchaikovsky e Berlioz também são conhecidas. A versão estreada em 1940, com a música de Prokofiev, foi a que mais se popularizou na dança, tendo características singulares. À título de curiosidade, o roteiro para essa versão pretendia mudar a obra de Shakespeare, de modo que os amantes não morressem no final, mas a mudança não foi bem aceita, sendo abandonada. Também é marcante nessa obra a grande atenção com personagens secundários, como Mercúcio, que tem um tema próprio de quase trinta minutos, tornando-se um papel disputado pelos melhores bailarinos do mundo.
Fonte:Livro Histórias de Ballet -Luisa Lagôas






domingo, 21 de outubro de 2012

Ballet Manot


Bailado em quatro atos.
Libreto: Domenico Oliva e de Luigi Ilica,
"Manon" é baseada na obra "Manon Lescaut", clássico do francês Abbé Prevost, escrita e publicada no início do século XVIII, e que retrata a sociedade corrupta da época. Sua protagonista é uma jovem sensual e encantadora, amoral e interesseira, cujo maior objetivo é garantir para si mesma uma vida de luxo e diversão.
Terceiro espetáculo completo de MacMillan.

"Manon" estreou no Convent Garden de Londres com o Royal Ballet em março de 74. O autor - um dos maiores criadores do pas-de-deux da segunda metade do século, repete aqui sua marca registrada: grandes balés de enredo, ancorados no idioma neoclássico, com um clima de lirismo, paixão e tragédia, manifestados através da forma, verdadeiras esculturas em movimento.
1.º Ato

A ação passa-se em 1721, e inicia-se numa Estalagem em Amiens, onde o cavaleiro DES GRIEUX, de semblante sombrio, é alvo das brincadeiras de EDMONDO e de um grupo de Estudantes e de jovens, que lhe perguntam se sofreu alguma decepção amorosa. Numa diligência, chegam LESCAUT, MANON, sua irmã, e GERONTE, um velho muito rico. LESCAUT pretendia levar a irmã para um convento, onde completaria a sua educação, mas repara que ela provoca um interesse muito especial em GERONTE, e diz-se disposto a fechar os olhos e a permitir que o velho rapte a irmã, tudo com a cumplicidade do Estalajadeiro. DES GRIEUX observa a chegada dos viajantes, e fica profundamente perturbado com MANON, pela qual se apaixona de imediato. Quanto a MANON, também se sente deliciada com o interesse do jovem cavaleiro, com o qual acaba por trocar as suas primeiras juras de amor.
EDMONDO, que escutara os planos de LESCAUT e do velho GERONTE para raptar a jovem, informa DES GRIEUX que facilmente consegue convencer MANON a fugir com ele, na própria carruagem destinada ao rapto. Pouco preocupado com o sucedido, LESCAUT diz ter a certeza de que conseguirá convencer a irmã a aceitar a proposta de GERONTE, já que conhece, melhor do que ninguém, o seu amor ao luxo.
2.º Ato

O 2º ato passa-se em Paris. Tal como LESCAUT previra, MANON vive agora num luxuoso apartamento montado por GERONTE. Mas ela confessa ao irmão que todas aquelas cortinas de seda a deixam gelada, e que o seu único desejo é poder regressar à casa humilde onde conhecera o verdadeiro amor. Entra um Professor de Dança, e, na presença de GERONTE e de alguns seus convidados, MANON é iniciada na arte do Minueto. LESCAUT sai para informar DES GRIEUX onde MANON se encontra. O cavaleiro ganhara algum dinheiro ao jogo, tornando-se um pretendente desejável. DES GRIEUX corre para o apartamento e encontra MANON sozinha. Começa por censurar violentamente o seu comportamento, mas acaba repetindo novas juras de amor. GERONTE aparece e surpreende os dois. Fica furioso, e sai para chamar a Polícia. LESCAUT exorta os amantes a fugirem, mas MANON não se conforma em deixar para trás as jóias ganhas de GERONTE, insistindo em levá-las consigo, e DES GRIEUX volta a censura-la pelo seu desmedido amor ao luxo. Todas estas hesitações irão revelar-se fatais: GERONTE regressa com a Polícia, acusa a amante de prostituição, e MANON vai presa.
3.º Ato

O 3º ato passa-se no Havre, numa praça junto do porto. DES GRIEUX e LESCAUT planejam libertar MANON, condenada ao degredo, e que deverá embarcar, com outras prostitutas, com destino à colónia francesa de Louisiana, na América do Norte. Um acendedor de lampiões atravessa a cena. Depois, no meio de grande agitação, é lida a lista das mulheres que deverão embarcar. Quando ouve o nome de MANON, DES GRIEUX coloca-se ao seu lado. Os guardas tentam afastá-lo, mas ele mantém-se firme na sua decisão: embarcará também. O Comandante aproxima-se, e DES GRIEUX implora-lhe que atenda o seu pedido, dizendo-se disposto a executar qualquer tarefa, por mais humilde que seja. O Comandante acaba por ceder, e MANON e DES GRIEUX embarcam juntos.
4.º Ato

O último ato passa-se numa planície na fronteira de Nova-Orleans, um cenário de grande desolação. Perseguidos pelas intrigas e pelos ciúmes, MANON e DES GRIEUX deixaram a cidade. Agora lamentam a desgraça que se abateu sobre eles, e MANON, pressentindo a proximidade da morte, pede a DES GRIEUX que a deixe morrer sozinha. Desesperado, DES GRIEUX parte em busca de auxílio, e só, como pedira, MANON exprime a sua desolação:
"Só... perdida... abandonada..." Quando o cavaleiro regressa, já a encontra agonizante.

Manon tinha um caráter extraordinário. Nunca mulher alguma, na sua posição, teve menos amor do que ela ao dinheiro; mas, não podia estar tranqüila por muito tempo, quando o receio de que ele lhe faltasse a vinha atormentar.
Eram os passatempos e os prazeres as suas primeiras necessidades;
nunca teria gasto um soldo se se pudesse divertir sem o despender.
Fonte: Teatro Mayrinsky. In: Repertory.






sábado, 6 de outubro de 2012

harlequinade


É o pico do carnaval de Veneza, um dia que vinha apenas uma vez um ano. Os trajes bonitos, farristas mascarados, música, dança... Colombina está no balcão de sua casa, prestando atenção à agitação das preparações finais para as festividades. Após fugir da casa, ela desaparece na multidão mascarada de farrista dançando. O pai Colombina, Cassandre agarra-a pela mão e tenta conduzi-la para trás da casa e impedir que ela se junte à celebração.
Ela tem que esperar seu noivo, o mercante rico Leandre. Cassandre determina que Colombina se casará com Leandre.
Entretanto, Colombina está apaixonada pelo simples e bom de coração, Harlequin, e opõe-se ao plano de seu pai a casar-se com Leandre. Cassandre trava a porta e ordena que seu empregado Pierrô não dê a chave a ninguém.
O amigo de Colombina, Pierretta, que foi incapaz de encontrar Colombina no carnaval, encontra finalmente Colombina sozinha em seu balcão, e fica sabendo que Pierrô tem a chave. Com um beijo, ela consegue pegar a chave de Pierrô. O bom de coração de Colombina, Harlequim e seus amigos que não poderiam encontrá-la no carnaval, vêm à casa e cantam um linda serenata à Colombina. Pierretta abre a porta para Harlequin, e Harlequin Colombina têm finalmente uma possibilidade de compartilharem juntos alguns momentos felizes.
Apenas Cassandre retorna para casa e encontra Colombina nos braços de Harlequim, e ele fica muito irritado.
Ele encontrou um noivo maravilhoso para sua filha e determina que ela se case com o homem que ele escolheu.
Cassandre ordena que seus empregados retirem Harlequin da casa, e ordena-os mais uma vez que Colombina não saia de casa. Harlequin está muito decepcionado. Ele pensa como tirar Colombina da casa e salvá-la, e de como conseguir a permissão de Cassandre para casar-se com ela.
A rainha do carnaval, Fierina, chega na praça da cidade, carregada por empregados em um palanque. Ela pergunta com mágoa por Harlequin, "porque você chora no meio do carnaval?". Ele conta sua triste história a Fierina, e ela oferece ajudar-lhe. Convida-o a juntar-se aos soldados que a acompanham. Entretanto, uma figura cômica que carrega um bandolim aproxima da casa de Cassandre. Nada mais é do que Leandre, quem Cassandre escolheu para casar-se com Colombina. Ele veio tentar atrair a atenção de Colombina com uma serenata.
Entretanto, suas raras tentativas de romance não trazem nada mais do que risos de Colombina. Cassandre faz o melhor para certificar-se que sua filha escute o dissonante Leandre, mas Colombina tampa as suas orelhas, e redobra sua determinação para encontrar uma maneira se escapar do balcão.
Neste momento, os empregados avisam que um importante visitante chegou. O convidado de Cassandre é Fierina, rainha do carnaval. Fierina pergunta a Cassandre se ele arranjou um casamento para sua filha.
Cassandre traz o noivo de Colombina, Leandre, mas Colombina aparece nesse momento e expressa sua objeção à escolha do seu pai, dizendo que está apaixonada por Harlequin.
Cassandre diz que não pode consentir o seu casamento com Harlequin porque ele não tem nada.
Fierina informa-o que Harlequin recebeu uma grande herança. Harlequin carrega uma grande caixa de jóias, e quando a abrir. Cassandre se surpreende com o magnífico conteúdo. Insultado, Leandre começa a brigar com Harlequin. Harlequin ganha a luta. Agora não existe nenhum obstáculo à felicidade de Colombina.Os dois amantes oferecem sua gratidão a Fierina e o carnaval continua.



domingo, 30 de setembro de 2012

Ballet a filha do faraó


"A Filha do Faraó", ballet criado em 1862 por Petipa para o Kirov.
Foi um de seus primeiros balés, mas, com o tempo, ele ficou esquecido. Em 2000, Pierre Lacotte decidiu
remontá-lo e o Bolshoi foi a casa que recebeu a nova coreografia.
ATO I:
Cena 1: Lorde Wilson é um arqueólogo inglês. Numa expedição ao Egito, ele e seu serviçal, John Bull, são convidados para visitarem a tenda de alguns mercadores. No entanto, o local é atingido por uma tempestade de areia e, subitamente, os dois amigos se vêem no interior de uma pirâmide. Abalado, Lorde Wilson fuma ópio e adormece.
Eis que, de repente, surge uma princesa egípcia, Aspicia. Ela transforma os exploradores ingleses também em egípcios. Lorde Wilson e John Bull são, agora, Ta-Hor e Passiphonte.
Cena 2: Na floresta, Aspicia acompanha seus servos em uma caçada. Ela é atacada por um leão e Ta-Hor a salva.
Os dois se apaixonam. Neste momento, o Faraó aparece e manda prenderem o jovem por abraçar sua filha.
Cena 3: De volta ao templo, o Faraó faz um acordo para casar Aspicia com o Rei da Núbia mesmo contra a vontade da filha. Durante a cerimônia, Ta-Hor se liberta e salva a moça do matrimônio indesejado. Os dois fogem.
O Faraó e o Rei vão atrás de capturar a noiva fugitiva e o amante dela.

ATO II:
Cena 4: Ta-Hor e Aspicia escondem-se em uma cabana de pescadores à beira do Rio Nilo. Ele sai para pescar com os outros moradores e deixa Aspicia sozinha. Ela é, então, surpreendida pelo Rei da Núbia, que a ameaça caso não retorne para o reino com ele. Sem pensar duas vezes, a jovem mergulha no rio, deixando claro que prefere morrer a casar-se com ele. Quando Ta-Hor e Passiphonte voltam à cabana, o Rei os captura.
Cena 5: Aspicia chega ao fundo do mar, lugar de confluência de vários rios que dançam para ela.
Ela também encontra o Deus do Nilo, que a permite voltar à terra para encontrar o seu amado.

ATO III:
Os pescadores encontram a princesa na beira do rio, justo quando Ta-Hor está prestes a ser condenado à morte sob a acusação de ter provocado a morte de Aspicia. A jovem culpa o Rei da Núbia por sua tentativa de suicídio e implora a seu pai para que Ta-Hor seja libertado. Ao ter o pedido negado, ela tenta se suicidar mais uma vez.
Para impedir o feito, o Faraó volta atrás e finalmente abençoa a união do casal.
Neste momento, Lorde Wilson acorda ao lado do sarcófago de Aspicia e percebe que todas as emoções vividas no Egito Antigo não passaram de um sonho.
Curiosidades
A Filha do Faraó fez grande sucesso na Rússia pelo menos até cinqüenta anos depois de sua estréia em 1862.
Foi um dos primeiros balés de repertório de Petipa. No entanto, apesar disso, ele foi retirado dos repertórios por determinação do governo soviético, que, aparentemente, não gostava de um subtema do balé: o poder autocrático dos faraós.
A encenação conta com algumas participações pitorescas, como a de um macaco e de uma cobra gigante.
Quando George Balanchine ainda estudava na escola do Teatro Mariinsky, ele foi o responsável pela interpretação do macaquinho.

Em 2003, A Filha do Faraó foi finalmente levado aos palcos do Ballet Bolshoi 141 anos após sua estréia no Ballet Kirov. A suntuosidade é a principal marca dessa nova produção. Há variadas trocas de cenários, muitíssimos figurantes e um guarda-roupa invejável para a personagem Aspicia, que troca de figurino umas seis, sete vezes durante todo o espetáculo. O enredo em alguns momentos lembra de leve La Bayadère, mas está longe de ter a densidade dramática deste. A música influi muito para isso. O compositor Cesar Pugni (também autor das melodias de La Esmeralda e Diana e Acteon) não tem a genialidade de Minkus. Este carrega em sua partitura toda a emoção das cenas.
O mesmo não acontece com a de Pugni. Com isso, as cenas parecem puro pastiche.
No entanto, talvez A Filha do Faraó deva ser visto com outros olhos. Ao invés da dramaticidade, priorizou-se as coreografias, ricas e bem montadas para cada cena do enredo. Lacotte caprichou nesse aspecto.








sábado, 22 de setembro de 2012

Ballet a flauta magica


Apresentado pela primeira vez no pequeno Teatro da Escola Imperial de Bailados, em São Petesburgo, em 1893, “A Flauta Mágica” conta a história de amor do camponês Luc e de Lise, filha de um fazendeiro, em uma aldeia francesa durante o reinado de Luis XV. Trata-se de uma versão diferente da célebre ópera de Mozart. A primeira de todas as versões (anterior a de Ivanov) foi coreografada pelo metteur-en-scène Fortunato Bernardelli, estreando com o nome de “A Flauta Mágica” ou “Os dançarinos involuntários”.

Sinopse
A ação ocorre em uma aldeia francesa durante o reinado de Luis XV. Agricultores comemoram a safra da maçã. Luc, um jovem camponês, e Lise, a filha do fazendeiro, se amam. Satisfeitos com o serviço terminado pelos lavradores, todos dançam!
O Marquês chega à aldeia junto a seu lacaio e anuncia que deseja escolher uma noiva entre as moças do local. Encanta-se por Lise, a filha do casal de fazendeiros.
Ávido por demonstrar sua graça, oferece-se a ensinar a Lise como se dança um minueto. Luc e seus amigos também dançam para provocar o Marquês. Para distraí-lo das provocações, a mãe de Lise convida o fidalgo a beber e comer alguma coisa em sua casa.
Aparece um velho eremita e bate à porta da casa de Lise pedindo comida. A senhora o expulsa sem a menor piedade. Luc vem em ajuda ao estranho ancião e oferece ao velho as poucas moedas que tinha em seu bolso. Ao contar sobre seu amor impossível por Lise, recebe uma flauta de presente onde estão grafadas as palavras: “Quando me tocares, todos serão obrigados a dançar e isso te trará boa sorte”.
Ao ser tocada por Luc, a melodia da flauta atrai Lise e os dois dançam apaixonados. A mãe da moça, nervosa, conta ao seu marido e ao Marquês a cena que acabou de presenciar. Todos se armam de vassouras e bastões e partem para cima de Luc que toca novamente sua flauta e todos são obrigados a dançar.
Acusado de feitiçaria pelo Marquês, Luc é preso. Obrigando todos a dançarem através da flauta mágica, quando se vê em apuros, Luc é condenado à forca pelo Juiz.
Notas mágicas trazem de volta o velho eremita que, diante dos olhares curiosos, se revela Oberon (Deus sublime que inspira fortes amores). Oberon salva Luc e abençoa o casamento do casal apaixonado.

http://www.movimento.com/2011/12/bale-a-flauta-magica-em-bh/






domingo, 16 de setembro de 2012

Ballet Spartacus


Spartacus , ou Spartak , é um ballet de Aram Khachaturian (1903-1978). O trabalho segue as aventuras de Spartacus , o líder do escravo levante contra o Romanos conhecida como a Terceira Guerra Servil , embora o enredo do balé toma liberdades consideráveis ​​com o registro histórico. Khachaturian compôs o balé em 1954, e para isso foi agraciada com o Prêmio Lenin naquele ano. Ela foi encenada pela primeira vez, com coreografia de Leonid Yakobson, em Leningrado, 1956, mas apenas com o sucesso qualificada desde Yakobson abandonado convencional pointe em sua coreografia. O balé recebeu sua primeira encenação no Teatro Bolshoi , de Moscou, em 1958, coreografada por Igor Moiseev , no entanto, foi a produção de 1968, coreografada por Yury Grigorovich , que alcançou a maior aclamação para o ballet.  Ele continua sendo um dos melhores Khachaturian de obras conhecidas e é destaque nos repertórios do Teatro Bolshoi e outras companhias de balé na Rússia e da antiga União Soviética .

 Sinopse

Personagens principais:
Crasso , cônsul romano
Spartacus rei, cativo de Trácia
Frígia , esposa de Spartacus
Aegina , concubina de Crasso

 Ato I

Os retornos cônsul romano Crasso para Roma a partir de suas últimas conquistas em uma procissão triunfal. Entre seus cativos são o rei trácio Spartacus e sua esposa Frígia. Spartacus lamenta seu cativeiro e se despede amarga a Frígia, que é levado para se juntar Crasso "harém de concubinas. Para entreter Crasso e sua comitiva, Spartacus é enviado para o ringue de gladiadores e é forçado a matar um amigo próximo. Horrorizado com a sua ação, Spartacus incita os seus companheiros cativos à rebelião.

 Ato II

Os cativos fugidos comemorar sua liberdade. Enquanto isso, Crasso entretém os patrícios romanos com um entretenimento requintado, incluindo as lutas entre gladiadores vendados. O Aegina sedutor incita uma orgia sexual. Spartacus e seus homens perturbar a orgia e resgatar as mulheres escravas, incluindo Frígia. O Aegina insultado insiste que Crasso perseguir o exército de escravos imediatamente. Os amantes comemorar sua fuga para o familiar "Adagio de Spartacus e Frígia."

 Ato III

Aegina descobre campo de Spartacus e observa os amantes saem de sua barraca na manhã seguinte. Aegina manda dizer a Crasso, que envia seu exército em perseguição. Intestina lutas sair entre as forças de Espártaco. Finalmente, as forças de Crasso descobrir Spartacus e empalar ele sobre suas lanças. Seguidores mais próximos de Espártaco recuperar seu corpo e levá-lo enquanto Frígia lamenta sua perda.

 Adaptação de orquestra

Khachaturian extraído e dispostos a música do balé em 1955 para três suítes orquestrais:
Spartacus Suite No.1
Introdução - Dança das Ninfas
Adagio de Aegina e Harmodius
Variação de Aegina e Bacchanalia
Cena e Dança com Crotala
Dança do Gaditanae - Vitória de Spartacus
Spartacus Suíte No.2
Adagio de Spartacus e Frígia
Entrada dos Comerciantes - Dança de uma cortesã romana -
Geral Dança
Entrada de Spartacus - Discussão -
Traição de Harmodius
Dança dos Piratas
Spartacus Suíte No.3
Dança de um escravo grego
Dança de uma menina egípcia
Incidente noite
Dança da Frígia - Cena Parting
No Circo





sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Ballet sheherazade



Sheherazade ( Scheherazade ; russo : Шехерезада , Shekherezada na transliteração ), . Op. 35, é uma suíte sinfônica composta por Nikolai Rimsky-Korsakov , em 1888. Baseado em Mil e Uma Noites , também conhecido como The Arabian Nights , este trabalho orquestral combina duas características comuns à música russa e de Rimsky-Korsakov, em especial: deslumbrante, colorido orquestração e um interesse em Oriente , que figurou muito na história da Rússia Imperial , bem como orientalismo em geral. É considerada a obra mais popular de Rimsky-Korsakov.A música foi usada em um balé por Michel Fokine . Este uso da música foi denunciado pelo espólio de Rimsky-Korsakov, liderada pela viúva do compositor, Nadezhda Rimskaya-Korsakova .

 Antecedentes

Durante o inverno de 1887, enquanto ele trabalhava para completar Alexander Borodin da ópera inacabada Príncipe Igor , de Rimsky-Korsakov decidiu compor uma peça orquestral com base em imagens de As Mil e Uma Noites , bem como episódios separados e desconexos. Depois de formular musical esboços de sua proposta de trabalho, ele se mudou com sua família para o Glinki-Mavriny dacha , em Nyezhgovitsy ao longo do Lago Cheryemenyetskoye. Durante o verão terminou Sheherazade eo Russian Easter Festival Overture . Notas em seu show partitura manuscrita orquestral que a primeira foi concluída entre 04 de junho e 7 de agosto de 1888.Sheherazade consistiu em uma suíte sinfônica de quatro relacionados com movimentos que formam um tema unificado. Ele foi escrito para produzir uma sensação de narrativas de fantasia do Oriente.
Inicialmente, Rimsky-Korsakov intenção de nomear os respectivos movimentos em Sheherazade "Prelúdio, Balada, Adagio e Finale"No entanto, depois de pesar as opiniões dos Anatoly Lyadov e outros, bem como a sua própria aversão a um programa demasiado definitiva , ele se estabeleceu em rubricas temáticas, com base nos contos de As Mil e Uma Noites .
O compositor deliberadamente os títulos vaga, para que eles não estão associados com contos específicos ou viagens de Simbad. No entanto, na epígrafe para o final, ele faz referência à aventura do príncipe Ajib. Em uma edição posterior, ele acabou com títulos completamente, desejando vez que o ouvinte deve ouvir o seu trabalho apenas como um oriental-temático música sinfônica que evoca uma sensação de aventura de conto de fadas.Ele afirmou que "Tudo o que eu desejava era que o ouvinte, se ele gostou da minha parte como da música sinfônica, deve levar longe a impressão de que é sem dúvida uma narrativa Oriental de alguns numerosas e variadas maravilhas de conto de fadas e não apenas quatro peças jogado um após o outro e composto com base em temas comuns a todos os quatro movimentos ". Rimsky-Korsakov passou a dizer que ele manteve o nome Scheherazade porque trouxe a mente de todos as maravilhas de conto de fadas de Arabian Nights e do Oriente em geral.

 A música



A Sultana Azul por Léon Bakst
Rimsky escreveu uma breve introdução que ele pretendia para uso com a pontuação, bem como o programa para a estréia:
O Schariar Sultan, convencido de que todas as mulheres são falsas e sem fé, prometeu levar à morte cada uma de suas esposas após a primeira noite nupcial. Mas o Sheherazade Sultana salvou sua vida por entreter seu senhor com contos fascinantes, disse seriatim , por mil e uma noites. O sultão, consumido com curiosidade, adiada de dia para dia a execução de sua esposa, e, finalmente, repudiou o seu voto sangrenta completamente.
O motivo de graves sombrio que abre o primeiro movimento é suposto representar o sultão dominador(ver tema ilustrado abaixo). Este tema enfatiza quatro notas de um descendente escala de tons inteiros Mas em breve, depois de alguns acordes nos instrumentos de sopro que lembra a abertura de Mendelssohn Noite de Verão Sonho de abertura, que ouvimos o leitmotiv que representa o personagem do contador de histórias a si mesma, Scheherazade , sua esposa, que finalmente consegue apaziguar a ele com suas histórias. Este tema é um concurso, sensualmente sinuosa melodia de violino sozinho , acompanhada por harpa . Ambos estes dois temas são apresentados abaixo.

De acordo com Rimsky-Korsakov, o fio condutor consistiu nas breves introduções aos movimentos primeiro, segundo e quarto e do intermezzo em movimento três, escritas para violino solo e delineando-se como Sherazade contando seus contos maravilhosos para o sultão popa. A conclusão final do movimento quatro serve o mesmo propósito artístico. Rimsky-Korsakov afirmou: "A frase uníssono, como se retratando cônjuge popa de Sherazade, no início do conjunto aparece como um dado, na narrativa do Kalendar, onde não pode, no entanto, qualquer menção de Sultan Shakhriar. Desta forma, o desenvolvimento de bastante livremente os dados musicais tomadas como base de composição, eu tinha que ver a criação de um conjunto orquestral em quatro movimentos, unida pela comunidade de seus temas e motivos, apresentando ainda, por assim dizer, uma caleidoscópio de imagens de conto de fadas e desenhos de caráter Oriental ... "Rimsky-Korsakov tinha uma tendência a justapor chaves de um terceiro grande parte, o que pode ser visto até mesmo na forte relação entre E e C importante no primeiro movimento. Este, juntamente com o seu estilo de orquestração de assinatura de melodias simplistas, ritmos reunidos, e talento para a escrita solista permitido para uma peça como Sherazade para ser escrita.
Os movimentos foram unificados pelas introduções curtas nos movimentos primeiro, segundo e quarto, e um intermezzo em movimento três. O último foi um solo de violino representando Sheherazade, e um tema semelhante artística é representada na conclusão do movimento quatro. Escritores têm sugerido que a carreira mais cedo Rimsky como um oficial naval pode ter sido responsável por começar e terminar a suíte com temas de do mar.  O tranquilo coda no final do movimento final é representante de Sheherazade, finalmente, conquistar o coração do sultão, permitindo-lhe com um ganho última uma noite de sono tranquila.
O trabalho é marcado por duas flautas e um flautim (com duplicação da flauta piccolo 2 em 2 para alguns bares), dois oboés (com 2 de duplicação da cor anglais ), dois clarinetes , dois fagotes , quatro trompas em F, dois trompetes em A e B-flat, três trombones , tuba , tímpanos , bumbo , tarola , pratos , triângulo , pandeiro , tam-tam , harpa e cordas .A música estreou em São Petersburgo em 28 de outubro, 1888 conduzido por Rimsky-Korsakov .
As razões para sua popularidade são bastante claras, é um resultado repleto de encantadoras cores orquestrais, melodias fresco e picante, com um leve sabor oriental, uma vitalidade rítmica praticamente ausente de muitas grandes obras orquestrais do final do século 19, e uma franqueza de expressão sem interferência de quase-sinfónicos complexidades da textura e estrutura.


I. O Mar e Sinbad Ship 's (Largo e maestoso - Lento - Allegro non troppo - Tranquillo)
Este movimento é composta de várias melodias e contém um modo geral ABC A1 B forma C1. Apesar de cada seção é altamente distintivo, aspectos de figuras melódicas realizar e uni-los em um movimento. Embora semelhante em forma a sinfonia clássica, o movimento é mais semelhante à variedade de motivos usados ​​em um dos anterior Rimsky-Korsakov obras Antar . Antar, no entanto, usou genuínas melodias árabes, em oposição às idéias próprias Rimsky-Korsakov, de um sabor oriental.
II. O Príncipe Kalendar (Lento - Andantino - Allegro molto - Scherzando Vivace - Moderato assai - Allegro molto animato ed)
Este movimento segue um tipo de tema ternário e variação e é descrito como uma narrativa fantástica. As variações apenas mudar em virtude do acompanhamento, destacando a Rimskyness no sentido de simples linhas musicais permitindo uma maior valorização da clareza orquestral e brilho. Dentro da linha geral melódico, uma seção rápida destaca mudanças dentro de tanto tonalidade e estrutura.do motivo fanfarra, interpretado por trombone e trompete em surdina.
III. O jovem príncipe ea princesa jovem (Andantino quasi Allegretto - Pochissimo più mosso - Come Prima - Pochissimo più animato)
Este movimento também é ternário, e é considerado o mais simples movimento em forma e conteúdo melódico. A secção interior é dito ser baseado no tema de Tamara, enquanto as partes mais externas têm música como conteúdo melódico. Os temas exteriores estão relacionados com o interior, tempo e motivo comum, e todo o movimento terminou por um retorno rápido para coda o motivo interior, equilibrando-o bem.
IV. Festival em Bagdá. O Mar. As quebras de navio contra um penhasco encimado por um Cavaleiro de Bronze. (Allegro molto - Lento - Vivo - Allegro non troppo e maestoso - Tempo vir I)
Esse movimento laços em aspectos de todos os movimentos provenientes, bem como acrescentar algumas idéias novas, incluindo, mas não limitado a: uma introdução de ambos o começo do movimento e da seção Vivace baseado no tema Sultan Shakhriar, uma repetição do tema principal violino Sheherazade e uma reiteração do motivo fanfarra para retratar o naufrágio do navio. A coerência é mantida pela repetição ordenada de melodias, e continua a impressão de uma suíte sinfônica, em vez de movimentos separados. A relação final conflitante do tema Shakhriar subdominante menor à cadência tônica principal do tema Scheherazade resolve em uma conclusão fantástica, lírica e, finalmente, em paz.

 Adaptações

Uma adaptação do balé Sheherazade estreou em 4 de junho de 1910, na Ópera Garnier em Paris pelos Ballets Russes . A coreografia do balé foi por Michel Fokine eo libreto foi de Fokine e Bakst Léon , que também desenhou cenários e figurinos. A viúva de Rimsky-Korsakov protestou o que viu como o desarranjo da música de seu marido neste drama coreográfico.
Sergei Prokofiev escreveu uma "Fantasia sobre Scheherazade" para piano, que ele gravou no piano roll.
Passagens da suíte sinfônica Scheherazade também foram adaptados para a cena de balé que fecha o filme Canção de Scheherazade  em que a atriz principal, Yvonne De Carlo , também foi o principal bailarino. O enredo deste filme é uma história muito ficcional, baseada em início de carreira do compositor na Marinha. Ele foi interpretado por Jean-Pierre Aumont .
Também foi organizado para clarinete em B ♭ piano e por Oriol López Calle, mantendo a tecla E grande e dando o clarinete o papel violino solo e um diálogo constante com a orquestra, que é representado pelo piano.