sábado, 24 de novembro de 2012

A Importância do Alongamento

As analises fisiológicas e biomecânicas são unânimes em mostrar as vantagens do alongamento. Ele deve fazer parte de todo o processo de aquecimento.
     Os alongamentos preparam a musculatura para haver melhor desempenho. Permitem que as articulações tenham maior flexibilidade na execução dos movimentos. Para prevenção de lesões musculares (contraturas e distensões).
O ideal é que todos os grupos musculares do corpo humano sejam alongados previamente (antes) ao exercício, com atenção maior para aqueles grupos musculares mais envolvidos na atividade que será feita.
   Existem algumas regras e precauções básicas que devem ser observadas:
  • Para quem não está acostumado, é preciso começar com cautela e deixar que esse alongamento seja progressivo (aos poucos) no decorrer dos dias;
  • O excesso de alongamento pode se tornar  perigoso e ao invés de dificultar o aparecimento de lesões pode até provocá-las;
  • É conveniente que após a prática da atividade física os exercícios de alongamento também sejam feitos.
     Muitas pessoas confundem  alongamento com flexibilidade, mas devemos atentar para a diferença entre os dois. Onde flexibilidade pode ser definida como a amplitude de movimentos, ou seja, o grau de amplitude em que uma estrutura pode se afastar da outra. Já o alongamento pode ser definido como qualquer exercício que tem por objetivo alongar (esticar) estruturas musculares, tendões, etc, e, portanto, aumentar a amplitude de movimentos. Então com as definições acima, podemos dizer que o alongamento é o meio para desenvolver a flexibilidade.

fonte:http://viverballet.blogspot.com.br/2011/02/importancia-do-alongamento.html




terça-feira, 20 de novembro de 2012

Ballet Dom Quixote



DOM QUIXOTE

Coreografia: Marius Petipa
Música: Leon Minkus
Estréia Mundial: 1869, em Moscou.

Na praça do mercado, em Barcelona, Quitéria (Kitri) está sendo forçada por seu pai a aceitar a corte do rico comerciante Gamanche, que deseja se casar com ela. A moça, apaixonada pelo barbeiro Basílio, reluta insistentemente. Dom Quixote chega à praça e presencia a cena, logo vendo em Quitéria a alucinação de Dulcinéia, a mulher de seus sonhos. D. Quixote desafia Gamanche para um duelo, mas não é levado à sério nem pelo comerciante, nem pela multidão, sendo expulso da cidade. Basílio, por sua vez, desesperado ante a perspectiva do casamento de Kitri com Gamanche, finge estar se suicidando, e pede ao pai da moça que lhe satisfaça um último desejo, concedendo-lhe a mão de Quitéria em casamento. O pai cede, e para o seu espanto, Basílio se levanta radiante de saúde e felicidade, para abraçar a amada. D. Quixote, expulso da cidade, acampa à beira dos moinhos, onde encontra o rei dos ciganos, que organiza uma festa para ele. O velho bebe demais e acaba vítima de suas fantasias, pois ataca carroças de marionetes e os moinhos de vento, julgando estar em batalha com gigantes inimigos. Ao final da batalha, o velho dorme, ferido, e sonha com os jardins de Dulcinéia, povoados por seres fantásticos. Um duque que passava por ali acorda o fidalgo e convida-o a pousar em seu castelo. Lá, numa festa em homenagem ao cavaleiro, seu amigo Carrasco simula com ele uma batalha, convencendo-o ao final de abandonar as ilusões e voltar a viver na realidade. Enquanto isso, na praça de Sevilha, o casamento de Quitéria e Basílio é celebrado com uma grande festa e muitas comemorações.
D. Quixote, a novela de Miguel de Cervantes, inspirou vários ballets, ao longo dos tempos. As primeiras versões encenadas não obtiveram sucesso suficiente para se manterem até hoje, mas a versão estreada em 1869, com o libreto um pouco mais livre da obra, teve um sucesso arrebatador, creditado ao seu virtuosismo técnico. Essa obra marca a ascensão da Rússia a centro mundial da dança, pois naquela época a Europa Ocidental vivia o mercantilismo, deixando o campo das artes um pouco abandonado. Em conseqüência, os artistas migraram para o Império dos Czares, onde a dança, especialmente, era muito estimulada. Assim foi feito com Jules Perrot, Saint-Léon e Marius Petipa, o autor em questão. Petipa era muito ligado a temas espanhóis, tendo trabalhado e estudado em Madri, e inclusive já havia remontado outro ballet com motivos espanhóis na Rússia: Paquita. São marcas de D. Quixote a cor, a sensualidade, o humor e o calor dos temas espanhóis. Foi dançado predominantemente na Rússia até a migração de grandes nomes soviéticos para o Ocidente. Só depois da chegada de Nureyev, Barishnikov e Balanchine no mundo ocidental é que o ballet passou a ser dançado com mais freqüência por nossas companhias.
Fonte:Livro Histórias de Ballet -Luisa Lagôas
font:;http://www.meryrosa.com.br/studio/index.php?option=com_content&view=article&id=52&Itemid=67&limitstart=16



sábado, 17 de novembro de 2012

Dica de filme: dançando para a vida

BALLET SHOES, baseado em obra homônima de Noel Streatfeild, é ambientado na década de 1930 em Londres. É a história das órfãs Pauline, Petrova e Posy Fossil, que são adotadas pelo excêntrico explorador e Professor Matthew Brown, e criadas por Sylvia, sua sobrinha altruísta. Quando o Professor desaparece, Sylvia tenta dar conta das despesas alugando quartos para hóspedes cujos atos mudarão suas vidas para sempre. As garotas são matriculadas na escola de teatro e começam a trabalhar nos palcos. Isso combina com os desejos da ambiciosa Pauline, que está ansiosa para atuar, e com a vontade de Posy, uma dançarina nata, mas Petrova, que deseja ser aviadora, sofre com a frustração e o desapontamento. As irmãs juram "colocar seus nomes nos livros de história" e esse desejo mantém a família unida a qualquer preço. A vida no mundo do show business é bem-sucedida, mas corações são partidos e lições aprendidas nesta encantadora história.




quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Ballet Carmen

Segue a ópera famosíssima, de mesma nome, de autoria de Georges Bizet, que teve sua estréia no Ópera-Comique, em Paris, em 3 de março de 1875.

O Bailado estreou em Moscou em 1970.
A ópera é um dos mais estrondoso sucessos musicais de todos os tempos, embora tivesse fracassado na estréia.
A história da cigana e seu destino terrível já foi apresentada de todas as maneiras possíveis, e em todas as artes.
A atualidade de Carmen é o fator preponderante para este êxito estrondoso. Nos dez primeiros anos, Carmen foi representada mil vezes, um recorde invejável. Bizet adaptou a novela de Prosper Mérimée. O ballet adaptado pelo compositor soviético Ridion Chedrin, que fez o trabalho para sua mulher, a primeira bailarina do Bolshoid de Moscou, Maia Plistskaya, uma das mais célebres bailarinas do mundo. Chedrin utilizou as magníficas melodias, com uma orquestração excepcional, utilizando principalmente cordas e muita percussão.
O prelúdio da ópera começa com o vigoroso ritmo refletindo a festiva atmosfera da tourada do último ato.
Então, soa o vibrante refrão da famosíssima canção do Toreador. Esta é seguida pelo sombrio motivo do destino.
Justamente aí há um crescimento orquestral que é seguido por um coro explosivo.
Os personagens do Ballet são os mesmo da ópera, destacando-se Carmen, Toureador e Don José.O bailado, que dura 45 minutos, em contraposição às duas horas e meia da ópera, apresenta as seguintes partes: Introdução; Dança; Primeiro Intermezzo; Rendição da Guarda; Entrada de Carmen e Habanera; Cena; Segundo Intermezzo; Bolero; Toureador; Toureador e Carmen; Adágio; adivinhação do Destino; e Final.

fonte:http://www.meryrosa.com.br/studio/index.php?option=com_content&view=article&id=52&Itemid=67&limitstart=4



terça-feira, 6 de novembro de 2012

Maria Olenewa

Maria Olenewa nasceu em Moscou, capital da Rússia, no ano de 1896.
Olenewa começou a estudar balé ainda menina, na Academia de Dança Malinowa em Moscou, até que, em 1916, mudou-se para Paris com sua família, fugidos da revolução bolchevique.
Em Paris, Olenewa deu continuidade aos seus estudos com Lídia Nelidova e Alexander Domadof, participou da temporada de óperas e bailados do Theatre des Champs Elysées e depois ingressou na Companhia de Anna Pavlova onde se tornou primeira bailarina. 
Em 1918 veio pelo Brasil pela primeira vez, em excursão com a companhia de Pavlova, e depois, em 1921, voltou ao país, dessa vez fazendo parte da companhia formada por Leonide Massine.
Porém, apesar das excursões de sucesso pela América do Sul e dos vários espetáculos que fez parte, foi em Buenos Aires que Maria Olenewa teve seu talento reconhecido e reverenciado. 
Em 1923 Olenewa dançou a Dança dos Sete Véus, da Ópera Salomé, regida pelo austríaco Richard Strauss, que teceu calorosos elogios após esplendida apresentação da bailarina.
Foi também em Buenos Aires que Olenewa iniciou sua carreira como professora, atuando como diretora da Escola de Dança do Teatro Cólon no período de 1922 a 1924.
Passada a temporada na Argentina, Maria Olenewa veio para o Brasil, dessa vez em definitivo.
Em 1926 mudou-se para o Brasil e um ano depois fundou ,junto ao crítico teatral Mário Nunes, a Escola de Danças Clássicas do Theatro Municipal do Rio de Janeiro (atual EEDMO).
A escola, que foi a primeira profissionalizante de ballet no país, foi oficializada como escola do Theatro Municipal do Rio de Janeiro em 1931, e graças a escola, uma geração pioneira de bailarinos foi formada, tornando possível a criação do Corpo de Baile do Theatro Municipal, em 1936.
Em 1937, Olenewa promove Madeleine Rosay, a primeira-bailarina, figura central do balé Petrouchka, musicado por Stravinsk – que, junto a Bazar de Bonecos, Imbapara, Les Sylphides, El Amor Brujo, dentre outros -, formou o programa de quatro espetáculos de Companhia.
Nos anos seguintes, Maria Olenewa atuou também como coreógrafa, assinando os trabalhos Amaya, Maracatu do Chico Rei, Príncipe Igor, Daphnis e Chloé, e Folhas de Outono. Olenewa, porém, teve em seu auxílio a importante figura de Vaslav Veltchek, bailarino e coreógrafo tcheco, que veio do Teatro Chatelêt e da Ópera Comique de Paris, e que aqui desembarcou às vésperas da década de 1940.
Por problemas no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, acabou afastando-se do cargo, mudando-se para São Paulo em 1943, onde assumiu a Escola de Bailados do Teatro Municipal da cidade, e reinicia o trabalho que havia começado no Rio de Janeiro.
Em 1947, após estar a quatro anos na cidade de São Paulo, abriu sua própria escola, o Curso de Danças Clássicas Maria Olenewa, que deu origem ao São Paulo Ballet.
Olenewa dedicou 38 anos de sua vida a carreira, desenvolvendo atividades pedagógicas no país, remontando grandes obras do repertório clássico internacional e coreografando diversas obras tendo como base composições nacionais.
Recebeu diversos prêmios e homenagens pelo magnífico trabalho que realizou e por toda a dedicação dada a dança.
Permaneceu a frente do do Curso de Bailados Maria Olenewa, em São Paulo, até 1965, quando desesperada por um diagnóstico médico errado, que dizia que ela tinha câncer, decide acabar com sua própria vida.
Uma das maiores homenagens que recebera fora ter seu nome na Escola de Danças Clássicas do Municipal do Rio de Janeiro que em 1982 passou a se chamar Escola Estadual de Dança Maria Olenewa

Fontes:
Escola de Dança Maria Olenewa
http://www.wikidanca.net/wiki/index.php/Maria_Olenewa


quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Romeu e Julieta


romeu e Julieta. Duas famílias, na cidade de Verona, nutrem uma grande inimizade entre si.
São os Montecchio (família do jovem Romeu) e os Capuletto (família de Julieta e seu primo Teobaldo).
Romeu e seus amigos Mercúcio e Benvólio costumam freqüentar uma praça, onde sempre arrumam brigas com
Teobaldo e seus amigos. Numa dessas brigas, o príncipe, uma espécie de governador da cidade, presencia tudo e adverte os jovens, para que a rixa entre eles tenha fim. Procurando mais confusões, Mercúcio incentiva Romeu e seus amigos a entrarem em uma festa dos Capuletto usando máscaras, onde, mal sabem eles, começará a maior de todas as brigas. Romeu e Julieta se aproximam, e sem saber quem realmente são, se apaixonam. À noite, em seu quarto, Julieta não consegue dormir, pensando no seu amor, e vai para a varanda de seu quarto. Sem saber que Romeu está espreitando-a, declara seu amor para a lua e as estrelas. É assim que eles descobrem que, por uma infelicidade de seus destinos, haviam se apaixonado pelo inimigo de suas famílias. Mesmo sabendo disso, Romeu declara seu amor e os dois prometem não deixar a inimizade de suas famílias destruir esse grande amor. Na manhã seguinte, Romeu espera a ama de Julieta, que entrega a ele uma carta de sua amada, dizendo-lhe que o ama e se casará com ele, à custa de qualquer sacrifício. Os dois recorrem ao Frei Lourenço, que apesar de adverti-los quanto à desobediência às suas famílias, realiza o casamento, persuadido pelo amor sincero que Romeu e Julieta sentem um pelo outro. Logo após a breve cerimônia, Julieta volta para casa com sua ama, e Romeu vai para a praça encontrar com seus amigos. Teobaldo aparece na praça e as brigas começam novamente. Romeu tenta acalmá-los e evitar a luta, mas nesse momento Teobaldo fere Mercúcio mortalmente. Romeu parte para cima do primo de Julieta e vinga seu melhor amigo. O príncipe fica sabendo da triste conseqüência das brigas e expulsa Romeu da cidade, dando-lhe o prazo de ir embora até o amanhecer. Julieta fica muito abalada ao saber da morte de seu primo, mas sabendo de toda a história, perdoa Romeu. Sua ama permite-lhes terem sua noite de núpcias, escondido dos pais de Julieta, e antes que Romeu vá embora. Ao amanhecer, Romeu foge escondido do quarto de Julieta enquanto a Sra. Capuletto vai ao encontro da filha para anunciar que seu pai já havia escolhido um noivo para ela. Julieta se desespera e procura a ajuda de Frei Lourenço. Este, sabendo que a jovem não pode violar os votos do matrimônio, dá a ela uma poção que a fará ficar com aparência de morta durante algum tempo, para que Romeu a encontre em seu túmulo e fuja com ela. Julieta toma a poção e o padre envia um mensageiro a Mantra, onde está Romeu, para avisá-lo de toda a farsa. Pela manhã, quando a ama vai acordar a garota, encontra-a "morta". A notícia se espalha, e chega a Romeu antes do mensageiro enviado por Frei Lourenço. Desesperado, ele compra um veneno e vai ao túmulo da amada, encontrando-a morta. Sem perceber que tudo não passava de uma mentira, Romeu toma todo o veneno, caindo morto ao lado dela. Julieta acorda, e, encontrando seu marido morto, toma sua espada e se mata a seu lado. Depois de toda a tragédia, as famílias Montecchio e Capuletto se unem na dor e decidem se perdoarem dos antigos ódios e rivalidades.
Romeu e Julieta não é um balé, mas sim vários, pois o romance de Shakespeare inspirou mais de cinqüenta produções. As primeiras foram encenadas desde 1785, mas a versão mais conhecida atualmente foi produzida em 1940, quase dois séculos depois. Também muitas músicas foram compostas para representar essa tragédia, e entre elas, versões de compositores famosos como Tchaikovsky e Berlioz também são conhecidas. A versão estreada em 1940, com a música de Prokofiev, foi a que mais se popularizou na dança, tendo características singulares. À título de curiosidade, o roteiro para essa versão pretendia mudar a obra de Shakespeare, de modo que os amantes não morressem no final, mas a mudança não foi bem aceita, sendo abandonada. Também é marcante nessa obra a grande atenção com personagens secundários, como Mercúcio, que tem um tema próprio de quase trinta minutos, tornando-se um papel disputado pelos melhores bailarinos do mundo.
Fonte:Livro Histórias de Ballet -Luisa Lagôas